Com Lira negando o racha com JHC (PL), enquanto interlocutores dizem que essa é apenas uma tentativa de ganhar tempo para adiar o inadiável - seu evidente rompimento o prefeito - os bastidores da política alagoana e nacional se agitam diante das mudanças no xadrez político. 

João Campos, prefeito de Recife - que governa com práxis muito parecida à do contemporâneo maceioense -assumiu, com o aval e presença em corpo presente do presidente Lula durante a posse, o PSB Nacional - o que indica que a chegada (ou retorno), de JHC, ao partido e à base Lulista. 

Em terras caetés Renan Calheiros (MDB), senador e um dos mestres da política alagoana, jogou para o mundo, através da imprensa local, o elogio destacado a JHC ao qual chamou de grande administrador. 

A jogada, a não ser que seja um enorme blefe, diz muito sobre a concretização da união entre as famílias Calheiros e Caldas para as eleições de 2026. Quem sobra nessa história? Lira. 

Suposto futuro ex, o até então aliado de JHC, Lira agora busca forças políticas para garantir uma das vagas ao senado nas próximas eleições. 

Os concorrentes? nomes de peso da política alagoana. Davi Davino, que deixou o PP de Lira para ser soberano no Republicanos - de Antônio Albuquerque. O próprio rival, Renan Calheiros, que quer manter-se no alto escalão da política brasileira, a mãe do prefeito JHC, a então senadora Eudócia Caldas (PL). e também o ex-promotor de Justiça e agora deputado federal, Alfredo Gaspar (UB).