O vereador Joãozinho Gabriel vai assinar a ficha de filiação do MDB nesta segunda-feira, 18, em ato marcado para as 10h, na sede do partido. Estão confirmadas as presenças do senador Renan Calheiros, deputado federal Rafael Brito e outros vereadores do partido, entre eles Kelmann Vieira, Fernando Hollanda e Zé Márcio Filho.

A chapa do MDB deve ter, além destes quatro vereadores de mandatos, outros nomes competitivos na disputa, com chances de eleger, no cenário atual, de 5 a 6 vereadores.

“Te convido a participar do ato da minha filiação ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que acontecerá nesta segunda-feira (18), às 10h, na sede do partido, em Maceió”, diz Joãozinho em convite enviado por aplicativo.

“Estou animado. Aceitei convite do senador Renan Calheiro. Acredito que na situação atual a chapa do MDB será muito competitiva e nós iremos disputar junto com um grupo muito forte, que está sendo formado pelo governador Paulo Dantas, senador Renan Calheiros e pelo deputado Rafael Brito”, aponta.

Se por um lado a ida Joãozinho para o MDB torna a disputa no partido um pouco mais acirrada, do outro ele deixa o PSD de Maceió no ‘colo’, literalmente, da vereadora Teca Nelma, e da ex-deputada federal Tereza Nelma, sua mãe.

Teca passa a ser a única pessoa de mandato na chapa, que tem potencial para fazer no mínimo um, podendo chegar a 2 vereadores nas eleições deste ano.

“A Tereza ocupa um cargo importante, uma Secretaria Nacional (Pesca) indicada pelo PSD, de Gilberto Kassab. Com a saída do Joãozinho, ela terá todas as possibilidades para montar um projeto que fortaleça a legenda este ano e prepare o partido para as eleições de 2026, uma vez que seu compromisso é de fazer um federal nas próximas eleições nacionais e estaduais”, disse um influente interlocutor do partido.

Por outro lado, segundo um dirigente da Federação Brasil (PT, PV e PCdoB), a pressão para a filiação de Teca Nelma ao PT deve diminuir: “se o que a Teca quer é se reeleger, ela terá todas as condições no PSD, a não ser que o projeto seja outro e ela queira migrar para o PT de olho em um projeto para 2026. Nesse caso, interessante que ela combine o jogo, informando se ela ou sua mãe, que hoje estão no PSD, serão candidatas a federal pelo PT em 2026”, questiona um dirigente da Fe Brasil.