O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas - CAU/AL, disse, em nota publicada nas redes sociais, que vai lutar para que profissionais alagoanos participem de projetos que moldem o cenário urbano da capital. A nota foi compartilhada após a prefeitura de Maceió garantir a um escritório carioca, contratado sem licitação, a verba de R$ 4 milhões para o projeto de requalificação da orla da capital alagoana.

“Seria nossa preferência que a seleção do escritório e/ou profissional ocorresse por meio de certame público de propostas urbanísticas”, afirmou o Conselho, que se esquivou da cobrança à Prefeitura de Maceió ao dizer, ainda na nota, que o processo licitatório é de resposabilidade da prefeitura.

“Nosso desejo é colaborar para que o projeto da requalificação da orla seja um marco de inclusão, e representatividade e respeito à nossa cultura e que seja o ponto de partida para a criação de muitos outros parques para a cidade. Estamos abertos ao diálogo e à cooperação para que este objetivo seja alcançado”, diz trecho do documento.

Na publicaçã o arquiteto Dilson Ferreira, professor da Universidade Federal de Alagoas comentou que, técnicamente, o processo de contratação efetivado pela prefeitura “é um absurdo”. Continuo repudiando a forma como foi feita, sem ampla concorrência, sem transparência e sem participação dos arquitetos.

A prefeitura de Maceió é alvo de críticas por ter realizado contratação do escritório carioca de arquitetura Índio da Costa por inexigibilidade, ou seja, sem abertura de licitação com ampla concorrência.