Atendendo solicitação do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o ministro Aroldo Cedraz, do TCU (Tribunal de Contas da União), aceitou uma representação contra a Braskem e pediu para ouvir diversos órgãos do governo federal sobre a estimativa do dano ambiental provocado pela atividade de mineração da companhia em Maceió (AL).

“Fizemos representação em vários órgãos, além da criação da CPI no Senado. A expectativa é que essas iniciativas comecem a dar resultados no sentido de que a Braskem pague pelos danos causados a Alagoas e os alagoanos”, aponta Renan.

O ministro pediu esclarecimentos em despacho na última sexta-feira (15) e deu prazo de até cinco dias úteis ao Ministério de Minas e Energia, Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Mineração (ANM), Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e Serviço Geológico Brasileiro.

Em maio, Renan pediu que os bens da Braskem fossem bloqueados até que o TCU apurasse o dano ambiental na capital alagoana. A decisão de Cedraz autorizou a Corte a aferir os danos, mas sem o bloqueio dos bens.

Veja aqui a decisão do ministro: Denúncia Brasken – Despacho oitiva (1)