Política

Governo federal reconhece estado de emergência em Maceió

Cidade decretou emergência pública pelo risco “iminente” de colapso de uma mina da Braskem; decisão sairá em diário oficial extra

Por Redação 01/12/2023 15h03 - Atualizado em 01/12/2023 17h05
Governo federal reconhece estado de emergência em Maceió
O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que o documento já foi encaminhado para a publicação em uma edição extra do Diário Oficial - Foto: Reprodução

O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse ao Poder360 nesta sexta-feira (1º) que reconheceu o estado de emergência decretado por Maceió. O documento já foi encaminhado para a publicação em uma edição extra do Diário Oficial da União. A capital de Alagoas está em alerta por conta do iminente colapso de uma mina da Braskem.

“Já fiz o reconhecimento sumário da situação de emergência em Maceió. Já enviei para a publicação em edição extra do ‘Diário Oficial'”, disse Góes.
Com isso, a cidade tem acesso facilitado a toda a ajuda necessária do governo federal e a recursos da União que precisar para enfrentar a crise.

A Prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias por causa do risco de colapso da mina de exploração de sal-gema, que pode provocar o afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a circulação de embarcações da população está restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, na capital.

A Defesa Civil da cidade informou que os últimos tremores se intensificaram e houve um agravamento do quadro na região já desocupada.

Os ministros do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e dos Transportes, Renan Filho, estão em Maceió (AL) com uma equipe de técnicos para monitorar o risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem.

Mais cedo nesta 6ª feira (1º.dez), a Defesa Civil de Maceió atualizou o mapa de risco de colapso de bairros da capital alagoana. Com isso, moradores da região do Bom Parto foram incluídos no programa de realocação.

Segundo comunicado da Prefeitura de Maceió, a revisão da área de risco atendeu a uma determinação da Justiça Federal de Alagoas.