Em 2020, o líder comunitário do Benedito Bentes, Allan Pierre, bateu na trave para as eleições de vereador. Teve 3 mil votos, mas não conseguiu ser eleito. Em em entrevista ao Canhã Podcast, na TV Mar, ele avisou que “vai à luta” no próximo ano, anunciando sua pré-candidatura para a Câmara Municipal.

Na entrevista, que foi ao na segunda-feira (13/11), ele também criticou (“apontou o canhão”) a atuação de adversários políticos que tem forte atuação no “Biu”, entre eles os vereadores Brivaldo Marques (MDB) e Siderlane Mendonça (PL). Para Allan, eles deixam a desejar na atuação parlamentar: “os problemas no Benedito Bentes só aumentaram”, resume.

Depois de “poupar” do canhão os deputados federais Rafael Brito (MDB-AL) e Arthur Lira (PP-AL), Allan “disparou” contra JHC. Ele acusa o prefeito de não ter nenhum projeto de infraestrutura para melhorar a mobilidade em Maceió ou ações que considere relevantes na saúde e educação.

“Qual foi o planejamento, na educação ou saúde, na infraestrutura, no desenvolvimento econômico da nossa cidade, que a gestão prefeito JHC colocou em prática? Nenhuma.”, questionou.

“Veja, eu diza esses dias, hoje a gestão do prefeito JHC não tem falado em obras e investimentos, tão somente de um dinheiro que veio fruto de um dano, uma indenização que ninguém queria. Isso é como um parente que acontece desastre de avião e a empresa aérea paga o dano material e o dano moral. Mas aquele dinheiro a família não quer, a família queria era a vida daquela pessoa. O fato da Braskem, tudo agora roda em Maceió é investimento com dinheiro da Braskem”, afirmou.

“Imagine se não houvesse dinheiro da Braskem em Maceió. Pense, não tem dinheiro da Braskem, tinha hospital? Tinha o alargamento da Durval de Gois Monteiro e de um pedaço da Fernandes Lima? De um trecho da Menino Marcelo? É essa a pergunta que falta. Por exemplo, quantas escolas municipais novas, em três anos entrando no quarto tem na cidade de Maceió? Quantas unidades básicas de saúde foram entregues e estão funcionando plenamente? Quantos concursos públicos foram feitos na cidade de Maceió nos últimos quatro anos?”, desabafou.