Política

Alexandre de Moraes proíbe porte e posse de armas das 18h desta quarta a 2 de janeiro; entenda

A suspensão temporária em todo o DF vale até o dia seguinte à posse de Lula

Por Redação 28/12/2022 14h02
Alexandre de Moraes proíbe porte e posse de armas das 18h desta quarta a 2 de janeiro; entenda
A suspensão temporária em todo o DF vale até o dia seguinte à posse de Lula. - Foto: Reprodução/Internet

No início da manhã desta quarta-feira (28), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu autorizações de todas as espécies de porte de armas de fogo, bem como para o transporte de armas e munições, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores.

A proibição temporária começa a valer a partir desta quarta-feira (28) e vai até o dia 2 de janeiro de 2023, um dia após a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Quem descumprir a ordem será preso em flagrante por porte ilegal de arma.

De acordo com as informações, a suspensão temporária não se aplica aos membros das Forças Armadas, aos integrantes do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública), aos membros da Polícia Legislativa e Judicial e as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos da Lei.

Moraes atendeu a um pedido anunciado nesta terça-feira (27/12) pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino. O documento assinado delegado Andrei Rodrigues, que irá comandar a Polícia Federal, e enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pediu a suspensão do porte e da posse de armas para garantir a segurança na cerimônia de posse presidencial.

A medida faz parte de um conjunto de ações para garantir a segurança dos brasileiros e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cerimônia de posse, que ocorre no dia 1º de janeiro, em Brasília. “Fizemos uma reflexão sobre a posse. Repassamos os fatos em função das ocorrências. Teremos policiais presentes para que tenha segurança”, apontou Dino, ao falar com a imprensa sobre o pedido feito ao STF.

O documento foi para Moraes decidir porque ele é relator do inquérito sobre atos antidemocráticos e das milícias digitais. “Consideramos que há conexão entre os fatos”, afirmou Dino.

*Com informações do Metrópoles