Política
Saem duas, entram três: AL elege maior bancada feminina da história da ALE
Na comparação com a legislatura atual, o crescimento é de 20%. De cinco, para seis cadeiras serão ocupadas por mulheres

Na atual legislatura, eleita em 2018, Alagoas levou cinco mulheres para a Assembleia Legislativa. Flávia Cavalcante (MDB), Cibele Moura (MDB), Fátima Canuto, Ângela Garrote (PP) e Jó Pereira (PSDB) integram a maior bancada feminina da história do legislativo estadual.
A atual bancada está com os dias contados – literalmente. O mandato vai até primeiro de fevereiro de 2023. A boa notícia para elas é que a bancada feminina na próxima legislatura será ainda maior.
Na comparação com a legislatura atual, o crescimento é de 20%. De cinco, para seis cadeiras serão ocupadas por mulheres. Será, pela segunda legislatura consecutiva a maior bancada feminina da história.
Duas deputadas não foram reeleitas – Jó Pereira disputa vaga de vice-governadora e Ângela Garrote ficou como suplente.
Da atual bancada, três mulheres foram Flávia Cavalcante (MDB) vai para o terceiro mandato, Cibele Moura (MDB) e Fátima Canuto vão para o segundo mandato.
Três mulheres que disputaram o mandato pela primeira vez foram eleitas para a Assembleia Legislativa de Alagoas: Carla Dantas (MDB), Rose Davino (PP), Gabi Gonçalves (PP).
São quatro deputadas do bloco do governo e quatro da oposição, todas eleitas a partir da atuação de grupos políticos que tem forte atuação em Maceió e cidades do interior.
Juntas as seis deputadas tiveram 246.497 votos, média de 41 mil votos para cada parlamentar.
No total, Alagoas teve mulheres candidatas à Assembleia Legislativa. Elas tiveram 369.109 votos (23,70% dos válidos), enquanto os candidatos masculinos tiveram 1.180.452 votos (75,80% do válidos) – veja tabela abaixo.
Um passo atrás
Na bancada de Alagoas na Câmara dos Deputados, as mulheres perderam completamente sua representação. Tereza Nelma, única deputada federal do Estado, não conseguiu ser reeleita.
Com 66 candidatas disputando vaga na Câmara dos Deputados, apenas 13 conseguiram se eleger suplentes. As demais são consideradas não eleitas. Juntas, as mulheres tiveram apenas 125.848 votos ou 7,89% dos válidos.
Entre as suplentes as chances de assumir o mandato são mínimas. Mas essa é outra história.


