Política
"É uma disputa muito desigual", diz Welton Roberto, professor universitário e candidato a deputado pelo PT
Advogado criminalista, professor adjunto de processo penal e direito penal na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) é mais um concorrente a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado

Advogado criminal conhecido pela defesa de causas complexas e professor universitário, Welton Roberto de 53 anos, está filiado ao PT e disputará as eleições para o cargo de deputado estadual. Em entrevista ao Jornal de Alagoas, ele diz estar ciente das dificuldades dessas eleições, mas, que apesar de enfrentar uma que considera desigual, não irá desistir do seu projeto político.
"Sou apenas um professor universitário e advogado. A verba do fundo partidário repassada é insuficiente para fazer frente a outras candidaturas que chegaram a receber até 20 vezes mais. Tenho a ajuda de meus alunos e ex-alunos que sabem da minha atuação", conta Welton.
Ele exalta que sua campanha está sendo muito bem tocada com ajuda de seus discentes, e apoiadores, mas também na utilização das redes sociais. "Estamos crescendo nas mídias, fazendo muitos encontros com a sociedade civil de forma segmentada, é apenas o começo".
O candidato diz que seguirá tentando realizar uma campanha diferente, criativa e que toque o coração das pessoas, pois acredita que como ele as pessoas devem estar cansadas da representatividade pífia na Assembleia Legislativa de Alagoas - ALE. "Vamos levar a justiça social como nosso eixo principal e a educação transformadora como o instrumento de nosso trabalho", destacou.
Eleições 2022
Roberto explica que quer ser deputado para dar voz e vez a muitas pessoas que não se sentem representadas, principalmente os trabalhadores da educação, cultura e do esporte, pois como triatleta ver as dificuldades em avanços nas áreas citadas, e principalmente no esporte em Alagoas.
Ele ainda destaca que a federação foi uma forma encontrada de aglutinar mais força. E que ainda não pode avaliar de que forma ela vai ser compreendida pelo eleitor como positiva. "Há coisas positivas e algumas nem tanto, como por exemplo a aglutinação de projetos não tão harmoniosos", conclui.
