Política
“Tenho certeza que estarei no 2º turno”, diz Luciano Almeida, candidato ao governo de Alagoas
Luciano Almeida (PRTB) conta em entrevista ao JAL que sua campanha tem crescido positivamente, e que as pessoas estão se aproximando nas redes sociais

"Pelo meu crescimento, tenho certeza que estarei no segundo turno”, disse o candidato ao governo de Alagoas Luciano André Costa de Almeida, ou Luciano Almeida, como se apresenta ao público o advogado de 53 anos. Casado e pai de três filhos, ele é membro conselheiro seccional da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB-AL) e membro da Comissão Especial de Direito do Trabalho da OAB Federal.
Atualmente sem pontuar nas pesquisas, ele concedeu entrevista ao Jornal de Alagoas e comentou suas pretensões políticas e estratégias para se firmar no cenário eleitoral alagoano. Ele concorre pela primeira vez a um cargo político e creditou sua presença em um eventual segundo turno ao engajamento de amigos, o trabalho junto à advocacia alagoano e a desilusão das pessoas com a politica tradicional. “Tem sido muito gratificante e prazeroso ter essa oportunidade de discutir o meu Estado", afirmou o candidato do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).
Luciano ainda mantém seu perfil no Instagram fechado. Até o final desta reportagem, ele tinha 3.383 seguidores na rede social e afirmou ainda não ter projetos futuros, mas que se credenciaria para uma cadeira ao legislativo municipal ou estadual, porém, acredita, diz, que jovens valores devem surgir para renovar os quadros políticos. “Não pretendo me transformar em um político tradicional”, disse.
O advogado tem como principal estratégia mostrar ao povo de Alagoas que é necessária uma renovação no meio político e que ao longo dos anos percebe-se uma perpetuação de poder em prol e que isso se revela um projeto pessoal e não um projeto em benefício da coletividade.
Ele relembra que a política o fascinou diante de comícios históricos realizados em Alagoas nas praças do Pirulito e dos Martírios em Maceió. Os dois locais eram palcos de manifestações políticas nos anos 80 e 90, na capital alagoana. “Desde adolescente tinha vontade de ver os políticos ajudando a, se não acabar, mas, pelo menos minimizar a fome, o analfabetismo, a pobreza”, rememora.
Por que quer ser governador?
Almeida ressalta que concorre ao pleito do governo para ajudar ao próximo, para mostrar o seu olhar técnico, somado à força de trabalho “de quem acorda cedo e não tem hora de parar”. Luciano Almeida inspira-se nos projetos de Romeu Zema, em Minas Gerais e em Ibanêis Rocha, no Distrito Federal, como gestões que deixaram a velha política de lado e deram certo.
"De quatro em quatro anos políticos aparecem e mostram os índices negativos, sonho que possamos, uma nova geração de políticos fazer com que esses ditos índices (baixo IDH por exemplo) não mais sejam utilizados em referência ao Estado de Alagoas", explicou.
A reportagem aproveitou o ensejo e pediu que o candidato avaliasse o governo de Paulo Dantas. “Ainda é cedo para avaliar, pois são apenas quatro meses de mandato”, respondeu.
Apesar disso, ele apontou a nomeação do médico Gustavo Pontes para a pasta da saúde no estado como um acerto do atual governador porque, segundo ele, devolveu a secretaria para um médico gestor que entende de saúde pública e acolhimento.
Debates
Na última terça, 30, o portal 7 segundos proporcionou um debate entre os candidatos ao governo de Alagoas. Almeida conseguiu o direito de participar somente após entrar na Justiça solicitando a participação. Ele conseguiu a liminar poucas horas antes do início do debate.
“O debate foi muito cansativo para mim, pois tentamos amigavelmente a nossa participação junto ao 7 Segundos; chegaram até a desdenhar com a nossa assessoria de imprensa. Judicializamos e a decisão liminar saiu às 16h30, quando eu estava representando a OAB/AL no TRT. Vim ao meu escritório e saímos para a Arapiraca às 18h, de lá retornando ao término do debate", explicou.
No âmbito do debate, o advogado explicou que sua participação foi muito importante, pois pôde oferecer ao alagoano uma nova visão de gerir a máquina pública, com “menos gorduras, máquina enxuta, responsabilidade”, disse Almeida, que aproveitou para criticar as discussões e ataque de cunhos pessoais dos candidatos, ao qual classificou como “baixaria”.
“Espero que todos os candidatos fiquem ligados unicamente em propostas”.
Luciano Almeida tem como vice-governador Humberto Farias e apoia para o senado o coronel Do Valle (PROS) e tem apreço pelos posicionamentos do candidato do Partido Novo, Felipe D’Ávila, candidato à presidência, mas que “ainda está analisando”.
