Há pouco mais de um mês para a data das eleições deste ano, quase 15% dos alagoanos ainda não sabem responder em quem vai votar para o Governo do Estado. Isso no cenário estimulado, onde são apresentados os nomes dos postulantes. De acordo com a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes), que realizou pesquisa com 1.311 eleitores, entre os dias 21 e 23 de agosto, 14,59% dos entrevistados não souberam responder o cenário estimulado, quando foram perguntados em quem votariam para o cargo de governador.

Com margem de erro de 3%, para mais ou para menos e intervalo de confiança de 97%, o números de pessoas indecisa pode mudar totalmente o cenário eleitoral daqui para outubro. As pessoas que não sabem ou não responderam, se fosse um candidato, estaria no terceiro lugar da disputa eleitoral para o governo de Alagoas.

Hoje a diferença entre Paulo Dantas (MDB) e Collor (PTB), segundo a Fundepes, hoje é de 11,52%. De Collor para o terceiro colocado, Rodrigo Cunha (UB), a diferença é menor, de 9,45 pontos percentuais.

Isso significa dizer que os indecisos podem mudar a cara das eleições em Alagoas. Paulo Dantas pode disputar um segundo turno com Rodrigo Cunha ou até mesmo Rui Palmeira (PSD) que possui 7,56%, mas pode chegar aos 22% de Collor.

Brancos e Nulos, para o Fundepes, representam 6,8%. Candidatos de esquerda e militares, como Cícero Albuquerque (PSOL) e o Bombeiro Luciano Fontes (PMB), devem ainda retirar votos dos candidatos que compõem o bloco de cima das pesquisas eleitorais. Com o início dos guias eleitorais e a presença dos candidatos nas ruas, além da “guerra invisível” das redes sociais, certo é que a disputa eleitoral em Alagoas ainda tem muita água pra rolar.