Política
“Desculpa esfarrapada”: o imbróglio no “veto” a JC no União Brasil
A vaga de primeiro suplente ficou com o PSDB, que já havia indicado o candidato a vice-governador

Fora da disputa de deputado federal, João Caldas foi a convenção do União Brasil, no sábado (30 de julho) disposto a defender a manutenção da aliança que apoiaria as candidaturas de Davi Davino Filho (PP) ao Senado e Rodrigo Cunha (UB) ao governo. Tanto que apresentou, por documento, inscrição do seu nome para concorrer à primeira suplência de senador – indicação que faria parte de acordo com o prefeito de Maceió, JHC (PSB).
João Caldas foi surpreendido com um veto ao seu nome, sem maiores explicações. A vaga de primeiro suplente ficou com o PSDB, que já havia indicado o candidato a vice-governador.
O “veto” aprofundou a crise, iniciada com a tentativa de outros candidatos a deputado federal do UB de “minar” bases conseguidas por JC, que seriam transferidas para outro candidato.
Na sexta-feira (05/08), o PSB decidiu lançar candidato ao Senado. Seria uma “resposta” ao veto do UB. Mas não ficou só nisso. O PSB decidiu não coligar com o UB também para o governo.
Nessa segunda, João Caldas reagiu a uma das versões que corre no UB- a de que foi negada a indicação de JC porque ele não teria certidões para registrar a candidatura.
A interlocutores, Caldas classificou a versão de “desculpa esfarrapa”. A quem interessar possa, ele avisa que tem certidões para disputar qualquer cargo – até de presidente da república.
Seja qual for a “explicação” dada pelo UB, nada vai reparar os danos provocados pela má gestão da crise com o PSB. Ou vai?
