Faltando menos de um mês para as convenções, pré-candidatos e dirigentes de partidos buscam na matemática as respostas que só a política pode dar. O encontro com a urna no dia 2 de outubro, como gosta de repetir o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, é inevitável. E será o voto, ao fim e ao cabo, o senhor da razão.

Até o dia da eleição, é possível fazer qualquer projeção. Os cenários mudam de acordo com quem será ou não candidato em cada partido ou federação.

No momento, o que predomina nos meios políticos de Alagoas é uma avaliação pragmática tanto para federal quanto para estadual. A “leitura” dominante é que os partidos sob o comando ou influência de Arthur Lira e Renan Calheiros farão a maioria das cadeiras.

Veja a projeção:

– PP fará 3 federais e 4 estaduais.

– União Brasil poderá fazer 2 federais e de 3 a 4 estaduais.

– Federação PT/PCdoB/PV pode fazer de 1 a 2 federais e 2 a 3 estaduais.

– MDB deve fazer 2 federais e de 14 a 15 estaduais

– Republicanos pode fazer um federal e 2 estaduais

– Avante pode fazer 1 a 2 estaduais e briga na sobra na vaga de federal

– PSD pode fazer 1 a 2 estaduais e briga na sobra na vaga de federal

Demais partidos, incluindo PL, PSDB e PDT não aparecem, no momento, de acordo com analistas, com chances de eleger estaduais ou federias.

O número de vagas projetado aqui segue o “pragmatismo” da política alagoana, sem levar em conta o peso do voto de opinião