Política

Justiça determina que Cunha retire vídeo contra Dantas e Renan

Juiz acata pedido do MDB, no caso de descumprimento, réu terá que pagar multa diária de R$ 5 mil reais

Por Redação 22/04/2022 10h10 - Atualizado em 23/04/2022 12h12
Justiça determina que Cunha retire vídeo contra Dantas e Renan
Rodrigo Cunha - Foto: Assessoria

O senador Rodrigo Cunha (UB) foi condenado pela justiça eleitoral por usar as redes sociais para caluniar e insultar o deputado federal Paulo Dantas e o senador Renan Calheiros. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (21) pelo juiz eleitoral Ney Costa Alcântara de Oliveira, que acatou parcialmente a denúncia do MDB contra o pré-candidato ao governo de Alagoas.

De acordo com o partido dos Calheiros, o pré-candidato ao governo fez publicidade eleitoral negativa por meio de uma postagem no Instagram promovendo ataques ao deputado estadual Paulo Dantas e ao ex-governador Renan Filho.

Além disso, segundo o MDB, os seguidores de Rodrigo Cunha na rede social serão equivalentes a aproximadamente dez por cento (10%) dos eleitores alagoanos, para destacar a gravidade do impacto negativo da postagem. Na Justiça, a sigla exigiu a exclusão de vídeos difamatórios, com multas diárias.

O juiz classificou os termos da publicação como expressões injuriosas e difamatórias. Na sequência da decisão de Oliveira, Cunha decidiu eliminar as publicações "publicadas nas redes sociais de factos inverídicos conhecidos" no prazo de 24 horas.

Em caso de descumprimento, o réu será multado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia. Também expediu intimação à rede social para retirar a publicação atacada caso o senador descumprisse o teor da decisão liminar, e informou a data de exclusão da multa aplicável.

Postagem


A postagem se refere a um vídeo de Cunha chamando Paulo Dantas de fantoche da família Calheiros. Ele também disse que o ex-governador Renan Filho (MDB) renunciou para concorrer a uma cadeira no Senado após um acordo no parlamento. Na postagem, Cunha utilizou uma imagem da candidatura de Paulo Dantas ao governo-tampão, cuja votação passará pela Assembleia Legislativa de Alagoas.

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