Quase cinco anos se passaram do lançamento do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, mas as críticas associadas ao filme são recorrentes. Na manhã desta quarta (6), em sessão ordinária na Assembleia Legislativa, o deputado Antônio Albuquerque (PTB) fez duras criticas a decisão da juíza federal Daniela Berwanger, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que liberou a comercialização da película no streaming.

De acordo com as informações, a juíza resolveu suspender o despacho do Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor (DPDC), que determinava a retirada do filme. A magistrada entendeu que, após a mudança da classificação etária de 14 para 18 anos, realizada pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), a censura feita pelo DPDC havia perdido o sentido.

Por sua vez, Albuquerque disse que não concorda e que repudia não apenas ao Ministério Público Federal, que funcionou nesse processo, mas "a minha insatisfação e preocupação também ao consórcio de imprensa".

E ainda declarou, “Quero falar de forma muito direta à juíza, que não a conheço, pela atitude absurda, criminosa, desrespeitosa e violenta com que usa a prerrogativa de juíza federal, para confrontar e atentar contra a família brasileira”, informando que vai procurar os meios jurídicos ao seu alcance para ingressar com algum procedimento no Judiciário, a fim de reformar a decisão da magistrada.

“Espero que numa instância superior essa decisão criminosa seja reformada”, disse Albuquerque, solidarizando-se às famílias alagoanas que também se sentem incomodadas com o filme. “Não quero acreditar que a imprensa tenha se transformado num instrumento também de apologia a determinados crimes hediondos”, finalizou o deputado.

*Com informações da ALE