A paralisação é por tempo determinado. Começa nesta segunda-feira (07) e vai até a sexta-feira (11).

Os policiais civis decidiram entrar em greve e promover atos públicos em frente ao Palácio dos Palmares para protestar contra uma quebra de acordo do governo do Estado.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Ricardo Nazário, revela que a categoria está insatisfeita com o descumprimento de dois dos três itens que foram acertados com o governador Renan Filho. O principal ponto de discórdia é o reajuste salarial.

O que ficou combinado, segundo Nazário, foi um reajuste de 15% a partir de janeiro deste ano. O projeto de lei deveria ter sido encaminhado para o Legislativo no ano passado, mas até agora não foi enviado para apreciação dos deputados estaduais.

Os policiais civis também cobram do governo o envio de projeto de lei autorizando a concessão de verba de vestimenta, conforme acordo com o governador.A deliberação pela greve aconteceu na assembleia geral da categoria, realizada na tarde desta segunda-feira.

Ricardo Nazário também revela que assim que o governador Renan Filho enviar os projetos de leis a paralisação e os atos públicos serão suspensos.

O que funciona:Dura a paralisação, os policiais civis somente poderão fazer os flagrantes, Boletim de Ocorrência de Serviço de Verificação de Óbito (SVO), BO de estupro, local de crime, audiência de custódia e a garantia das prerrogativas dos advogados.

Veja nota do Sindicato

Sindpol Informe

Paralisação por tempo determinadoSindpol convoca policiais civis para ato público e comemoração ao Dia Internacional das Mulheres nesta terça (08)

Dando continuidade às atividades da paralisação por tempo determinado e em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) disponibilizará música ao vivo, café da manhã e brindes para as policiais civis presentes no ato público na Porta do Palácio.

O ato público com café da manhã acontecerá a partir das 8 horas, de terça-feira (08) até sexta-feira (11). Os policiais civis cobram o envio dos projetos de leis do reajuste salarial e da verba de vestimenta, conforme acordo com o governador.

O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, revela que é importante a categoria participar do ato público na porta do Palácio demonstrando insatisfação ao governador Renan Filho que não cumpriu com sua palavra, mostrando também para a sociedade que a categoria dos policiais civis é unida, forte e merece respeito por parte do governo. “Todos os policiais civis devem ir à porta do Palácio do Governo para defender a valorização da família. Só há conquista, com lutas, saindo da zona de conforto e lutando por melhores dias”, defende o sindicalista.

Ricardo Nazário também revela que assim que o governador Renan Filho enviar os projetos de leis a paralisação e os atos públicos serão suspensos.

Na paralisação, os policiais poderão fazer:Com a deflagração da paralisação, os policiais civis somente poderão fazer os flagrantes, Boletim de Ocorrência de Serviço de Verificação de Óbito (SVO), BO de estupro, local de crime, audiência de custódia e a garantia das prerrogativas dos advogados.