O deputado Breno Albuquerque (PRTB-AL) destacou ontem (31) na plenária a passagem de um ano da implantação do programa "Patrulha Maria da Penha", aplicada no município de Arapiraca.

O programa, que é executado pela Polícia Militar, resultou em um projeto elaborado em conjunto com o Governo do Estado de Alagoas, por meio das Secretarias Estaduais da Mulher e dos Direitos Humanos e da Segurança Pública (SSP), pelo Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública de Alagoas, em abril de 2018.

“Já tivemos mais de 360 mulheres assistidas com medidas protetivas através do Judiciário e isso é muito importante”, disse Albuquerque, que foi o autor da indicação solicitando o programa para Arapiraca. Ele destacou ainda que a data é importante, sobretudo no mês do “Agosto Lilás”, que se encerra hoje.

“Este que é o mês dedicado a conscientização contra a violência doméstica. Essa importância aumenta mais, porque sabemos que durante a pandemia essas mulheres violentadas passaram a ser obrigadas a permanecer por mais tempo com seus agressores dentro de casa”, observou o parlamentar, parabenizando a comandante da Patrulha Maria da Penha em Arapiraca, capitã Maria Adriana de Souza, e toda equipe “que está desempenhando esse grande trabalho, não só engrandecendo e melhorarando a autoestima das arapiraquenses, mas de todas as mulheres do Agreste”, concluiu.

O que é a Patrulha Maria da Penha

Uma das iniciativas do poder público para responder às violências praticadas contra as mulheres é a Patrulha Maria da Penha. Suas atividades são voltadas para proteger, monitorar e acompanhar mulheres que receberam da Justiça Medidas Protetivas de Urgência estabelecidas na Lei Maria da Penha.

Entre as suas atividades, estão a fiscalização de medidas protetivas e a verificação da situação familiar da vítima. O trabalho dos e das policiais favorece  uma quebra de paradigmas que possibilita salvar as vidas de mulheres. Patrulheiras e patrulheiros são treinados para entender a situação e o risco das mulheres, acolher as vítimas e construir um vínculo de confiança com elas, muitas vezes receosas em realizar denúncias por medo ou vergonha.