Política

Análise indica possíveis alianças de AL de candidatos ao governo e ao Senado em 2022

Renan Filho e Fernando Collor já sinalizaram qual palanque deve ser montado

Por Redação com Blog Edivaldo Júnior 31/08/2021 08h08 - Atualizado em 31/08/2021 09h09
Análise indica possíveis alianças de AL de candidatos ao governo e ao Senado em 2022
Lula e Renan Filho - Foto: Reprodução/Instagram

Analisando o cenário atual, dois importantes políticos que devem disputar mandatos majoritários em 22 já escolheram lados. Os palanques nacionais estão praticamente definidos em Alagoas.

O jornalista Edivaldo Júnior comenta que o senador Fernando Collor caminha para disputar a reeleição e tem sinalizado que vai montar em Alagoas o palanque do presidente Jair Bolsonaro – que também vai tentar renovar o mandato. Por outro lado, o governador Renan Filho ainda não decidiu se será candidato, mas tem sinalizado que pretende montar o palanque do ex-presidente Lula no Estado.

Em seu blog, Edivaldo analisa outros candidatos ao governo e ao Senado em 22 para entender as possíveis alianças.

O senador Rodrigo Cunha, pré-candidato do PSDB ao governo não terá escolha, afirma Edivaldo, deve apoiar um candidato de seu partido a presidência. Dois nomes estão entre as opções: Eduardo Leite e João Dória, respectivamente governadores do Rio Grande do Sul e São Paulo.

O pré-candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, também pode ter palanque em Alagoas. Mas vai depender de uma eventual candidatura do vice-prefeito de Maceió. Ronaldo Lessa já avisou que também pode disputar o Senado.

Antônio Albuquerque pretende ser candidato ao governo. Se for, também deve apoiar Jair Bolsonaro, com quem está mais alinhado ideologicamente, algo explícito.

O PP de Arthur Lira tende a liberar os dirigentes da legenda. No Nordeste, a tendência é que o Progressistas apoie Lula em alguns Estados. O presidente da Câmara dos Deputados pode apoiar a reeleição de Bolsonaro, mas deve montar seu palanque focado na eleição do futuro governador, deixando de lado – tanto quanto puder – o pleito nacional.

Edivaldo explica que o presidente da ALE deve ir para o DEM e acompanhar seu partido, que tende a buscar um nome de centro na eleição presidencial. Focado na eleição estadual, o deputado só deve se posicionar sobre a politica nacional no “momento certo”.

O prefeito de Maceió, JHC, segue como possibilidade para 22. Se for candidato, terá que escolher um nome para apoiar. Certamente não irá de Lula e pode, em função da orientação partidária marchar com Ciro Gomes, analisa o jornalista. 

Escolhendo lados


Os “gestos” dizem muito. Na semana passada, Collor e Renan Filho postaram fotos nas redes sociais – ambas tiradas no mesmo dia (25 de agostos, dia dedicado ao soldado) – sinalizando que os dois estarão em palanques opostos a nível local e nacional.

O governador Renan Filho, depois de participar de reunião com os governadores do Nordeste postou foto com o ex-presidente Lula (PT). “Tive a oportunidade de encontrar com o ex-presidente @lulaoficial. Conversamos um pouco sobre a conjuntura política nacional, a importância do desenvolvimento do Nordeste para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro e as potencialidades da nossa região”, disse Renan Filho

Fernando Collor postou foto com o presidente Jair Bolsonaro, durante solenidade do Dia do Soldado, em Brasília.

“Ao lado do presidente @jairmessiasbolsonaro e do comandante do Exército, general Paulo Sérgio, participei da cerimônia comemorativa ao Dia do Soldado, realizada no Quartel General da instituição, em Brasília. A solenidade é um ato importante em reconhecimento aos integrantes das Forças Armadas e das polícias que, bravamente, dedicam suas vidas na garantia da lei e da ordem”, disse Collor