Política
Renan Calheiros afirma que forma como governo agiu na pandemia tem nome: "genocídio"
Senador voltou a realizar críticas à gestão do MS e ao presidente Bolsonaro na aquisição de vacinas contra covid-19

O senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), voltou a criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na compra de vacinas durante a pandemia do novo coronavírus, através do seu perfil no Twitter.
Na quarta-feira (04), após o depoimento do coronel da reserva Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, o senador disparou: "mais uma demonstração do descaso do governo com as vacinas. Gente sem qualificação negociava em busca de propina, fazia intermediação e transitava no ministério da Saúde fazendo lobby. A forma como o governo agiu na pandemia tem nome: genocídio."
Calheiros já havia se posicionado, com a volta da CPI na terça (03), sobre os motivos da debilidade da gestão do Ministério da Saúde na aquisição de vacinas contra a covid-19. "O governo ignorou emails da Pfizer. Já o reverendo Amilton pediu audiência às 12h30 e as 16hs foi recebido no Ministério da Saúde para intermediar a compra de vacina que não representava. A cada depoimento fica mais nítido que o MS estava acéfalo e só se interessava por propina", registrou na plataforma Twitter, após o depoimento do reverendo Amilton Gomes, representante da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários, a Senah.
Recesso da CPI?
Durante o recesso das oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros e demais senadores da opoisção, como o presidente da CPI senadro Omar Aziz (PSD-AM) e vice-presidente da comissão o senador Radolfe Rodrigues (Sustentabilidade-AP), realizaram a análise das documentações e cruzamento de dados entregues e atualizando as informações através dos seus perfis nas redes sociais.

A presença digital na realização dos depoimentos da CPI tem sido crescente na comunidade do Twitter. Desde o início das oitivas, quando foi instalada em 27 de abril,, os internautas têm acompanhado as investigações em um clima de "reality show", o que fez crescer a audiência digital ao longo dos meses por influenciadores, podcasters, streamers e youtubers, além de jornalistas, pesquisadores, profissionais da área de saúde e cidadãos comuns.
