Os planos para as eleições de 2022 em Alagoas já estão sendo traçados. Muitos candidatos a deputado federal e estadual já estão realizando campanhas e fechando compromissos. Já para o governo do Estado, o cenário poderá depender das decisões do atual prefeito da capital alagoana, JHC (PSB), e do governador Renan Filho (MDB).

Atualmente, JHC (PSB) vive seu melhor momento na política, com uma aprovação em alta e forte presença nas redes sociais. No entanto, de acordo com informações veiculadas pelo jornalista Edivaldo Júnior, apesar de ainda não declarar se pretende ou não se candidatar em 2022, o prefeito já está “dando as cartas” para o ano que vem.

Já Renan Filho (MDB), está em uma situação mais complexa. Enquanto JHC está no começo do primeiro mandato, o governador está na reta final do seu período de governo, e poderá ficar de fora da política por alguns anos. Entretanto, apesar de ainda não falar sobre seus planos para 2022, Renan também seguirá se articulando para as eleições.

Segundo um interlocutor, JHC tem vontade e pode ser candidato a governador em 2022, mas a decisão só será tomada depois de Renan Filho. “Não há hipótese dele ser candidato se o governador ficar até o final. Então, se ele for sair, só sairá depois que Renan Filho deixar o governo”, resume.

O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) trabalhou e trabalha para ser candidato ao governo em 2022. O vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa (PDT) quer disputar o senado no próximo ano. Por mais que tracem planos, eles não podem definir nada, e terão que esperar a decisão do prefeito de Maceió.

O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (SDD), por exemplo, já sabe que será candidato à reeleição. Só não sabe, se de deputado estadual ou de governador.

Enquanto isso, o deputado estadual Davi Davino Filho (PP) surge como nome ao governo, desde que Marcelo Victor não esteja na disputa. Mesmo caso vale para a deputada estadual Jó Pereira.

Nessa mesma espera estão outros nomes citados como possíveis candidatos ao governo, a exemplo dos secretários Alexandre Ayres (Saúde), Rafael Brito (Educação), do prefeito Hugo Wanderley (MDB) e do deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB). Querem ser e podem ser candidatos ao governo, mas depende de uma decisão de Renan Filho.