O jornalista Edivaldo junior publicou, nesta terça-feira (21), em seu blog sobre a suposta candidatura de Daniel Barbosa, o filho do vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa (MDB/AL). A prefeitura de Arapiraca.

Segundo Edivaldo, o Instagram dele (@danielbarbosa.15), mudou completamente nas últimas semanas. Deixou de ser uma conta pessoal e ganhou feições de uma plataforma de um candidato em pré-campanha.

Texto integral abaixo:

O vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa (MDB/AL) segue como grande mistério das eleições deste ano. Num momento é pré-candidato a prefeito de Arapiraca, no outro está pronto para assumir o governo num eventual afastamento do governador Renan Filho (MDB/AL) em 2022.

Barbosa, a julgar pelas conversas de bastidores, é o pré-candidato. Mas “missão” – já disse aqui e repito – poderá ser transferida para o filho dele, Daniel Barbosa.

Nos últimos dias Daniel passou a usar as redes sociais para aparições ao lado de Luciano Barbosa em locais públicos. O Instagram dele (@danielbarbosa.15), por exemplo, mudou completamente nas últimas semanas. Deixou de ser uma conta pessoal e ganhou feições de uma plataforma de um candidato em pré-campanha.

Na mais recente aparição de pai e filho juntos, os dois visitaram uma área em que o governo do Estado promete construir o hospital metropolitano do agreste. Nos últimos dias, Luciano e Daniel já peregrinaram por escolas, hospitais e por outras obras do Estado em Arapiraca.

A leitura que pode ser feita é óbvia. Luciano Barbosa trabalha para emplacar o filho como candidato a prefeito de seu partido, o MDB.

O que é preciso para isso, ele está fazendo. E bem. Circula com o filho tratando de temas que são importantes para a cidade. Educação, saúde, desenvolvimento, etc etc.

Nesse ritmo, Luciano tem quase mais dois meses de “mistério” pela frente. Enquanto isso seu nome segue sendo especulado como provável candidato a prefeito.

Se até as convenções, que começam em 31 de agosto e vão até 16 de setembro, ele conseguir emplacar Daniel, ficará pronto para a “missão inicial”, que é assumir o governo em caso de afastamento de Renan Filho. Do contrário, pode ir para “o inesperado” (pelo menos era até o final de 2019), que é trocar o governo por uma disputa pela prefeitura.