Polícia
Mulher é presa por esquema de pirâmide que lesou vítimas em Alagoas e Sergipe
Fraude envolvia falsas empresas do ramo alimentício e movimentou mais de R$ 2,5 milhões

Uma mulher foi presa em Lagarto, interior de Sergipe, acusada de liderar um esquema de pirâmide financeira disfarçado de investimento em empresas fictícias do setor alimentício. A operação foi realizada pela Polícia Civil de Sergipe na quinta-feira, 16 de outubro.
Segundo as investigações, o golpe movimentou cerca de R$ 2,5 milhões e fez mais de 20 vítimas nos estados de Sergipe e Alagoas. Em Alagoas, a suspeita atraía investidores com promessas de lucros mensais entre 20% e 30% por meio da comercialização de açaí. Já em Sergipe, o modelo era adaptado para supostos negócios com queijos finos, mantendo a mesma promessa de rentabilidade.
De acordo com o delegado Bruno Alcântara, os pagamentos de novos participantes eram usados para remunerar os investidores mais antigos, caracterizando o esquema de pirâmide. A prática é considerada crime pela Lei de Crimes contra a Economia Popular (Lei nº 1.521/51) e, em alguns casos, enquadrada como estelionato (art. 171 do Código Penal).
A Polícia Civil de Sergipe reforçou seu compromisso no combate a fraudes financeiras e alertou para os prejuízos econômicos e sociais causados por esse tipo de crime. Denúncias podem ser feitas pelo Disque-Denúncia 181, com garantia de sigilo.
