A Polícia Civil de Alagoas concluiu que a mãe da bebê Ana Beatriz, encontrada morta dentro de um armário no quintal da casa da família em Novo Lino, agiu sozinha no crime. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (16) pelo delegado João Marcello, responsável pelo caso. 

“Temos a convicção de que ela agiu sozinha. Isso está confirmado”, afirmou o delegado em entrevista à TV Gazeta. 

Apesar disso, a polícia ainda investiga se houve ajuda de terceiros na tentativa de ocultar o cadáver. Se confirmada essa participação, os envolvidos poderão ser indiciados por ocultação de cadáver, crime com pena de 1 a 3 anos de prisão. 

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O corpo da bebê foi localizado na terça-feira (15), cerca de cinco dias após o crime, após uma segunda vistoria no imóvel. Na primeira visita da Polícia Civil, o cadáver não havia sido encontrado. Exames do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) vão indicar o tempo de morte e se o corpo foi movido antes de ser escondido no armário. 

Segundo o depoimento da mãe, a bebê morreu por asfixia. O pai da criança, que estava em São Paulo, retornou a Alagoas após ser informado do desaparecimento, inicialmente tratado como sequestro. Conforme o delegado, ele foi orientado por um advogado a convencer a mãe a contar a verdade. 

“Estamos avaliando também se ela estava em um estado psicológico alterado, o que pode impactar sua culpabilidade. A avaliação psicológica é uma parte importante da investigação”, concluiu João Marcello. 

A Polícia Civil aguarda os laudos periciais para esclarecer os últimos detalhes sobre o caso.

Com agências.