Uma criança de 11 anos foi baleada nesta terça-feira (11), no município de Batalha, interior de Alagoas, após tentar colher manga no quintal de uma residência. Em um vídeo, o menor falou sobre o ocorrido, e afirmou que teve medo de perder a vida e que escapou por um milagre.

Ao entrar no quintal para pegar a fruta, o menino foi surpreendido com um disparo que atingiu suas costas, feito por uma espingarda de pressão, conhecida popularmente como arma de "chumbinho". De acordo com a polícia, o suspeito já foi identificado e a bala chegou a ficar alojada na lombar da criança.

“A Polícia Civil já instaurou o inquérito policial. Nós fizemos o boletim de ocorrência, ouvimos os familiares e a criança. O menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para a realização de perícia. Vamos ouvir mais algumas testemunhas. As equipes já conseguiram identificar o suspeito”, informou o delegado, Hugo Leonardo.

No vídeo, o menor informa que não comeu nenhuma fruta e aconselha a ninguém subir em pé de manga. “A pergunta é: a manga vale mais que uma vida? Eu mesmo não comi nenhuma manga. Eu não aconselho ninguém a subir no pé de manga”, diz ele.

Além disso, o menino conta sua versão sobre o ocorrido: “Eu saí da escola e, quando fui para casa, vi o pé de manga. Aí fui pegar a manga, ela caiu e, quando fui pegar, ouvi um tiro e quase pegou na minha cabeça. Aí botei a mão na cabeça e, quando virei, o tiro pegou nas costas. Saí correndo, correndo para o hospital, achando que perderia minha vida. Escapei por um milagre”, conta o menor.

Ainda de acordo com o delegado, foi registrado o Boletim de Ocorrência e serão ouvidas novas testemunhas. 

 "A Polícia Civil já instaurou o inquérito policial. Nós fizemos o boletim de ocorrência, ouvimos os familiares e a criança. O menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para a realização de perícia. Vamos ouvir mais algumas testemunhas. As equipes já conseguiram identificar o suspeito”, informou o delegado.

Após a conclusão do inquérito, o caso será encaminhado ao Poder Judiciário para que o suspeito responda pelo ato.