O assassino de Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves foi preso na Bolívia. A Polícia Civil, através da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), liderada pelo delegado Thales Araújo, anunciou a captura do indivíduo, identificado como Leandro Barros, na tarde desta quinta-feira (04). 

A prisão foi realizada quase um ano depois. O crime brutal ocorreu em 18 de junho de 2023, na cidade de São José da Tapera, interior de Alagoas.  

De acordo com o delegado Thales Araújo, Leandro foi localizado na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde teria fugido após o crime. 

As autoridades alagoanas trabalharam em conjunto com agências de inteligência para viabilizar a captura do suspeito, que ocorreu na noite anterior. Leandro foi detido pelas forças policiais bolivianas, com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, que o recebeu na fronteira em Corumbá. 

O delegado afirmou também que Leandro disse não se lembrar do ocorrido, alegando estar embriagado no momento do crime. O suspeito será recambiado para Alagoas, onde será apresentado à Justiça para responder ao processo criminal e ser submetido ao Tribunal do Júri. O interrogatório está programado para acontecer assim que ele chegar ao estado. 

Relembre o caso 

A morte de Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves gerou comoção na população de Alagoas, devido à brutalidade do crime, que ocorreu em via pública, e aos relatos de abuso compartilhados por Mônica momentos antes de sua morte através de um vídeo na internet. 

As investigações apontam que o feminicídio ocorreu após uma discussão entre Leandro e Mônica durante uma festa. O suspeito teria retornado à residência do casal, buscado uma arma de fogo e posteriormente assassinado Mônica.

Leandro Barros foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público de Alagoas. O juiz Leandro Folly, titular da Comarca de São José da Tapera, decretou sua prisão preventiva.

A prisão de Leandro contou com a colaboração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das autoridades bolivianas.

O trabalho conjunto de investigação das agências de inteligência do Brasil e da Bolívia foi fundamental para o sucesso da operação.

Com agências.