Polícia

PC abre inquérito para investigar crimes praticados por empresário contra Kátia Born

O acusado deverá responder por crimes de dano, ameaça, injúria e disparo de arma de fogo

Por Assessoria 02/02/2024 13h01 - Atualizado em 02/02/2024 14h02
PC abre inquérito para investigar crimes praticados por empresário contra Kátia Born
Empresário é preso por atirar em carro da companheira de Kátia Born - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas (PC-AL), por meio do 6º Distrito Policial (6º DP) da Capital, instaurou inquérito para investigar crimes cometidos por um empresário contra a ex-prefeita de Maceió e atual secretária de Estado de Assistência Social, Kátia Born, e a companheira dela, a professora Mara Ribeiro, Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Uncisal.

O empresário, que é vizinho da secretária, foi preso, na noite desta quinta-feira (1), por equipes da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e do Tático do Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), sendo autuado na Central de Flagrantes, pelo delegado plantonista Antônio Carlos Machado.

O inquérito foi instaurado pelo delegado Robervaldo Davino, titular do 6º DP, devendo o acusado responder por crimes de dano, ameaça, injúria e disparo de arma de fogo. A prisão ocorreu, após a secretária denunciar que o empresário teria atirado contra o carro da companheira, que estava estacionado na garagem da casa, localizado no bairro de Guaxuma. A arma supostamente usada no crime foi apreendida.

Além do atentado, a secretária informou estar sofrendo uma série de ameaças e ataques homofóbicos nas redes sociais, provenientes do suspeito, desde de dezembro do ano passado. Outros políticos do Estado também já foram citados por ele, sempre em vídeos compartilhados nas redes sociais.

O empresário está sendo submetido, na manhã desta sexta-feira (2), a audiência de custódia, que definirá se ficará preso ou responderá pelos crimes cometidos em liberdade.

A PC-AL informa que a prisão em flagrante do empresário, de 56 anos, ocorrida na noite desta quinta-feira (1), foi convertida em prisão preventiva pela Justiça, que manteve a medida cautelar contra o acusado de crimes contra a secretária de Estado, Kátia Born.