Polícia

HGE afasta cinco profissionais de equipe que amputou perna de idosa de 73 anos

Maria José estava internada no hospital desde 19 de abril e deveria ser operada para corrigir fratura no tornozelo

Por Redação* 22/04/2023 14h02 - Atualizado em 22/04/2023 14h02
HGE afasta cinco profissionais de equipe que amputou perna de idosa de 73 anos
Fachada do HGE - Foto: Reprodução

A idosa Maria José,  de 73 anos, teve uma das penas amputada sem necessidade,após o ocorrido a direção do Hospital Geral do Estado (HGE) afastou cinco profissionais da equipe médica - entre eles dois médicos e o anestesista - que realizaram a  cirurgia, nessa sexta-feira (21),O procedimento que deveria ser realizado era para uma correção devido a fratura no tornozelo da paciente.

O direto médico do HGE, Rodrigo Melo, disse que esteve reunido nesta manhã de sábado (22) com a família da paciente e que os próprios médicos que comandaram o procedimento cirúrgico na unidade hospitalar informaram a amputação do membro sem que houvesse necessidade. A idosa estava internada no HGE desde o dia 19 de abril.

O diretor do hospital acrescentou ainda que são realizadas em média, 200 cirurgias vasculares mensais e que não há históricos deste tipo de erro médico. Além disso, o responsável pela unidade de saúde confirmou a existência de um protocolo antes de ser iniciado o procedimento cirúrgico.

"Há um protocolo de cirurgia segura que deve ser seguido pela equipe médica, onde existe uma lista de verificação do que será realizado pelos profissionais desde o encaminhamento do paciente da enfermaria até a sala de cirurgia, quando é verificado nome, qual cirurgia será realizada. Isso precisa ser refeito em vários momentos até mesmo antes da incisão por todos que estão na sala, desde o médico, enfermeiro até o anestesista. Estamos investigando para identificar onde houve essa falha da equipe", disse Rodrigo Melo.

A idosa deverá receber alta em sete dias, prazo dado pelo hospital para que sejam ministrados os antibióticos necessários e ter condições plenas de retornar à sua residência. Além disso, ela continuará sendo atendida em regime de Home Care, com todo acompanhamento psicológico e enfermeiros que serão necessários.

O HGE abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias que levaram ao erro no procedimento. Os nomes dos médicos envolvidos não foram divulgados.

*Com informações de GazetaWeb