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STF determina perícia médica em Bolsonaro após pedido de cirurgia

Defesa de Bolsonaro pediu à Justiça a transferência do ex-presidente da prisão na PF para um hospital do Distrito Federal

Por Sputnik Brasil 11/12/2025 16h04 - Atualizado em 11/12/2025 18h06
STF determina perícia médica em Bolsonaro após pedido de cirurgia
Foto: © Foto / Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (11) que o ex-presidente Jair Bolsonaro passe por perícia médica em até 15 dias, para avaliar a necessidade de cirurgia solicitada por sua defesa na última terça-feira (9).

Segundo Moraes, exames realizados antes da prisão de Bolsonaro, em 22 de novembro, não apontaram urgência para intervenção cirúrgica. O ministro destacou ainda que o ex-presidente recebe atendimento médico integral na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília.

A defesa de Bolsonaro pediu à Justiça a transferência do ex-presidente da prisão na PF para um hospital do Distrito Federal, com o objetivo de realizar "procedimentos cirúrgicos".

O STF determinou a prisão de Bolsonaro em 25 de novembro, após o trânsito em julgado do processo que o condenou a 27 anos e 3 meses de reclusão por participação em tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Antes disso, em 22 de novembro, Bolsonaro já havia deixado a prisão domiciliar e sido transferido para a Superintendência da PF, sob alegação de risco de fuga e violação da tornozeleira eletrônica. Também foi determinado o início do cumprimento da pena para outros integrantes do chamado núcleo central da tentativa de golpe.

Na madrugada desta quarta-feira (10), o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei (PL) da Dosimetria, que pode reduzir a pena de Bolsonaro para pouco mais de dois anos de prisão.

O texto do projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados por 291 votos a favor, 148 contra e uma abstenção, com 72 ausências. Agora, segue para análise do Senado Federal, sob relatoria do senador Esperidião Amin (PP-SC). A expectativa é que a matéria seja votada no plenário do Senado na próxima quarta-feira (17).

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