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Prefeita Célia Rocha nega esquema de corrupção

Em entrevista a chefe do gabinete executivo de Arapiraca falou sobre suposto esquema

Por Redação 20/05/2015 14h02
Prefeita Célia Rocha nega esquema de corrupção
Foto: reprodução

Em entrevista ao radialista Angelo Farias, na tarde da última terça-feira (19), no programa Na Mira da Notícia, pela 103,3 FM, a prefeita Célia Rocha (PTB) falou sobre o esquema de corrupção que foi amplamente divulgado nos veículos de comunicação há pouco mais de um mês.

Angelo Farias questionou se a gestora municipal conseguiu reunir provas referentes as denúncias que apontavam o envolvimento de servidores municipais, subsecretário e dois servidores públicos ligados às secretarias de Finanças e da secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente no esquema.

A prefeita afirmou que as notícias que chegavam de vários lugares, mas sem nenhum indício de veracidade.

“ Fique muito incomodada com os boatos e resolvi afastar as pessoas que estavam a frente das secretarias para que o fato fosse apurado sem qualquer interferência”, afirmou Rocha.

A prefeita disse ainda que os documentos foram analisados, ouviu servidores e empresários da construção civil e ninguém confirmou as denúncias. 

" Não admito nenhum tipo de prática criminosa por parte de servidor algum. Eu fico indignada quando chega denúncia de que um servidor público não realizou um bom atendimento, imagine saber que alguém está se beneficiando do dinheiro público", finalizou a prefeita.  

Entenda o caso 

As informações divulgadas sobre um possível esquema de corrupção envolvendo uma ex-secretária , um atual secretário e sub-secretário municipais e um servidor público ganharam mais força nas redes sociais. As imagens dos citados e suas supostas atitudes que estariam se beneficiando dos cargos públicos para enriquecimento ilícito foram amplamente divulgadas.

Segundo as informações divulgadas o valor cobrado pela quadrilha envolvida para liberar o alvará de loteamentos residenciais girava em torno de R$ 100 mil. O dinheiro era dividido entre os quatro membros do grupo que faziam parte  do esquema já que envolvido era responsável para liberar um tipo de documentação. Desde documentos mais simples que conseguiam em departamentos específicos da secretaria até a assinatura do secretário municipal, que finalizava a operação fraudulenta.