Segundo dados apontados pelo Observatório Alagoano de Políticas Públicas de Combate à Covid-19, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), os casos cresceram 43% nas últimas duas semanas no estado, coincidindo com o fim do primeiro turno das eleições municipais. Na capital, a situação é mais agravante. Nas últimas duas semanas, os casos aumentaram 71,5%, saindo de 278 para 477 registros semanais. O relatório pontua ainda que há sete semanas não é registrada queda no número de óbitos.

Em paralelo a isso, a ocupação de leitos de UTI no estado vem oscilando, como informado nos dados analisados da ocupação diária para os exclusivos de Covid-19. No boletim mais recente, divulgado na segunda-feira (30), a ocupação chegou a 44%, simbolizando um aumento de até 14,5% em comparação a última terça-feira (24). Já no total, chegou a 33%. 

Em Alagoas, da última terça-feira (24) até a segunda-feira (30), a ocupação total de leitos teve um aumento de 3%, indo de 161 para 167 dos 508 totais. Em relação às UTIs, o crescimento foi de 14,5%, indo de 55 para 63. No período analisado, o maior número registrado foi na quinta-feira (26), chegando a 45%. 

Atualmente, dos 144 leitos de UTI  em Alagoas, a capital segue com a maior ocupação, estando com 35 dos 80 ocupados. Já no interior do estado, 28 dos 64 disponíveis estão ocupados. 

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), caso seja necessário, o órgão pode contratar mais leitos para a Covid-19. “A Sesau conta, atualmente, com quatro hospitais próprios - Hospital da Mulher, Hospital do Norte, Hospital Metropolitano e Hospital da Mata - com leitos clínicos e de UTI que podem ser utilizados para tratar pacientes com a Covid-19. A Sesau pode, também, contratualizar leitos Covid-19 junto à rede privada e filantrópica”, pontuou a assessoria da pasta.