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Vídeo: Irmãos de Nádia Tamires confirmam estupro de criança e expõem situação psiquiátrica da mãe
Família da médica presa por suspeita de homicídio afirma que ato foi de desespero diante da falta de justiça
O caso da médica Nádia Tamires, presa sob suspeita de matar o ex-marido, o também médico Alan Carlos de Lima Cavalcante, em Arapiraca (AL), ganhou novos contornos após pronunciamento público dos irmãos da acusada.
Nayara Taís e Elias se manifestaram em defesa da médica, confirmando a denúncia de estupro contra a filha de Nádia, de apenas dois anos, e revelando detalhes sobre a condição psiquiátrica da mãe.
As falas dos irmãos foram publicadas por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais da advogada Julia Nunes, que acompanha o caso a favor da médica presa.
Segundo os irmãos, Nádia vinha denunciando o abuso há mais de um ano e buscava proteção para a filha sem sucesso. Eles afirmam que a médica vivia em constante medo, recebendo ameaças e evitando dormir em casa.
Para eles, o crime não foi planejado, mas sim um ato desesperado diante da suposta falha da justiça em garantir segurança à criança.
Nayara foi categórica ao confirmar o abuso: “Houve o estupro, sim, da minha sobrinha. Ela tinha pouco mais de dois anos de idade. Nós temos provas, nós temos laudos.”
A família também apresentou documentos médicos e relatórios que, segundo eles, comprovam o histórico psiquiátrico da mãe. Nayara destacou:
“Minha mãe é uma paciente psiquiátrica. Tentou suicídio aos 9 anos e foi estuprada
aos 11. Esse histórico faz com que ela normalize o abuso.”
Relembre o caso
Nádia Tamires foi presa após confessar ter atirado contra o ex-marido em frente a uma Unidade Básica de Saúde na zona rural de Arapiraca.
O crime foi registrado por câmeras de segurança. A médica alegou que agiu por medo de ser morta e já possuía medida protetiva contra Alan Carlos e um primo dele, após relatar ameaças.
Na casa da vítima, a polícia apreendeu duas armas de fogo registradas em nome de Alan Carlos e da própria Nádia, que serão periciadas. A Justiça decretou a prisão preventiva da médica, que permanece detida enquanto o caso segue em investigação.
*Estagiário sob supervisão


