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Família e amigos pedem justiça durante enterro de mulher que morreu em clínica de reabilitação em Marechal
Segundo familiares, corpo de Cláudia Pollyanne Farias de Sant'Anna, de 41 anos, estava com hematomas

Familiares e amigos de Cláudia Pollyanne Farias de Sant'Anna, de 41 anos, cobraram justiça durante seu enterro que aconteceu nesta terça-feira (12), no Parque das Flores, em Maceió. O momento, marcado inicialmente pela melancolia, deu lugar à revolta.
Cláudia estava internada em uma clínica de reabilitação de dependentes químicos, localizada em Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, onde se tratava havia pelo menos um ano e três meses. Ela morreu no último sábado (8).
O que chocou a família foi que, ao passar mal na instituição e ser levada à UPA, ela já estava morta havia pelo menos quatro horas, segundo a equipe médica.
Além disso, no momento do reconhecimento do corpo, um familiar relatou que Pollyanne apresentava diversos hematomas e ferimentos nos membros superiores e inferiores.
"O dono da clínica ligou para dizer que ela tinha passado muito mal e que ele tinha levado ela para a UPA, sendo que ele deixou ela lá e foi embora. A equipe médica disse que ela já estava morta há pelo menos quatro horas. Fiz o reconhecimento do corpo e ela tinha muitos hematomas, um bem grande no rosto", disse um dos familiares em uma entrevista realizada pelo g1.
A família apenas pede por respostas diante do caso, que pode não ser o único na clínica. A tentativa é evitar que outras pessoas como Pollyanne sofram. A família já pediu por um exame toxicológico para saber se ela foi drogada e o laudo ainda será divulgado.
"É um momento muito triste, eu não consigo nem pensar. Só queremos saber a verdade, o que aconteceu com ela", adicionou o familiar.
Cláudia deixa uma filha.
A Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) investiga o caso.

