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Corpo de caminhoneiro alagoano é resgatado de cabine submersa após queda de ponte no Tocantins
Desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek deixou 12 mortos e cinco desaparecidos; obras de construção já foram contratadas

A Marinha do Brasil resgatou nesta quarta-feira (1º) o corpo do caminhoneiro Beroaldo dos Santos, de 56 anos, que estava preso na cabine de um caminhão submerso após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre os estados do Tocantins e Maranhão. A estrutura desabou no dia 22 de dezembro, derrubando pelo menos 10 veículos no Rio Tocantins.
Beroaldo era natural de Alagoas, mas residia em Amália Rodrigues, na Bahia. Com o resgate, o número de mortes confirmadas chega a 12, enquanto cinco pessoas permaneceram desaparecidas.
As operações de busca mobilizam mergulhadores e equipamentos especializados, como dispositivos de reflutuação. Ontem (31), um veículo Voyage foi retirado do rio, contendo um corpo já identificado e outro ainda desaparecido.
A ponte, inaugurada em 1961, já não suportava o aumento no fluxo de veículos e cargas, segundo o Ministério dos Transportes. O desabamento envolvendo trens transportando materiais perigosos, mas análises da Agência Nacional de Águas (ANA) indicam que não houve vazamento de agrotóxicos ou ácido sulfúrico.
Investigações e supervisão
A Polícia Federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) abriram investigações para apurar as causas e responsabilidades do desabamento. O Dnit terá 120 dias para apresentar os resultados da sindicância.
Paralelamente, o Ministério dos Transportes contratou, em caráter emergencial, um consórcio para a cobertura da ponte, com custo estimado em R$ 171,9 milhões. A nova estrutura deve ser entregue até dezembro de 2025.
Com agências
