Os dados captados pelo novo equipamento de monitoramento instalado nas proximidades da mina 18, na última segunda-feira (11), já estão sendo enviados para a base de monitoramento da Defesa Civil de Maceió, porém só devem ser consistentes após 10 dias de uso.

A informação é do coordenador-geral do órgão, Abelardo Nobre, que explica que há uma necessidade de aproximadamente dez dias de análise dos dados para verificar a precisão desse monitoramento.

“Somente após esses dez dias conseguiremos ter uma análise mais precisa, pois todo o nosso monitoramento na região afetada, assim como na região das minas, depende da consistência e persistência dos dados. Temos a responsabilidade de fazer análises cuidadosas para não emitir informações equivocadas”, salienta o coordenador.

De acordo com o órgão, o monitoramento das demais minas seguem ativos e os demais equipamentos apresentam, até o momento, situação de normalidade. Somente o DGPS (Differential Global Positioning System) que media a movimentação da mina 18 foi perdido no rompimento que ocorreu no último domingo (10).

O órgão segue analisando os dados em tempo real, contando com uma rede de equipamentos que conseguem perceber movimentos do solo em milímetros, sendo os métodos utilizados:

- Rede sismológica com 14 sensores superficiais e 12 em profundidade;
- Interferometria de radar por abertura sintética (InSAR) em uma área de aproximadamente 16 km², e com alta resolução espacial;
- 76 Receptores com Sistema diferencial de navegação Global por satélite (DGPS's);
- Quatro Inclinômetros com 250m de profundidade e sensores a cada 1m;
- 13 Tiltímetros;
- Três Pluviômetros instalados próximos a área afetada.

*Com informações da Ascom Defesa Civil