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Kel Ferreti é expulso da PM por crime eleitoral, após processo disciplinar

Nas eleições de 2022, ele postou em suas redes sociais, um vídeo mostrando seu voto de dentro da cabine de votação

Por Redação* 12/12/2023 10h10 - Atualizado em 12/12/2023 11h11
Kel Ferreti é expulso da PM por crime eleitoral, após processo disciplinar
Kel Ferreti é expulso da PM por crime eleitoral - Foto: Reprodução

Kleverton Pinheiro de Oliveira, conhecido nas redes sociais, como Kel Ferreti, foi expulso da corporação da Polícia Militar (PM), por cometer crime eleitoral. Nas eleições de 2022, ele divulgou um vídeo em suas redes sociais mostrando seu voto dentro da cabine de votação. 

A decisão foi publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO) da Polícia Militar de Alagoas nesta segunda-feira (11). O advogado do empresário informou que vai recorrer.

O comandante geral da PM, coronel Paulo Amorim, cita que o militar desobedeceu a orientação dos mesários para deixar o telefone antes de seguir para a cabine de votação. Ele gravou os votos para Governador e Presidente da República. A medida foi resultado de um parecer unânime do colegiado que apurou o caso.

O uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos, como máquinas fotográficas, na hora do voto foi proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou que o eleitor deverá entregar o celular ao mesário antes de entrar na cabine de votação, mesmo que esteja desligado.

Logo após a publicação do vídeo, em outubro de 2022, a Polícia Federal informou que instaurou um inquérito para apurar a gravação e a divulgação das imagens. À época, o empresário e influenciador disse que não cometeu crime, mas não confirmou nem negou que tenha divulgado o vídeo do momento da votação.

Kel Ferreti foi expulso da PM por crime eleitoral - Foto: Reprodução

Essa não foi a primeira vez que a Corregedoria da PM atuou para avaliar a conduta de Kel Ferreti. Em 2018 ele prestou depoimento no Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) após publicar um vídeo onde fazia manobras perigosas em uma avenida da capital enquanto comemorava o desligamento dos pardais eletrônicos. Após a repercussão, o militar falou que tudo não passava de uma brincadeira.

Em 2016, Ferreti respondeu por ter dançado fardado e cumpriu 10 dias de detenção. O caso foi encaminhado para a Justiça Militar.

*Com g1 Alagoas