O meteorologista da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh), Henrique Mendonça, afirmou que a quadra chuvosa deste ano deverá ser acima da média climatológica, com chuvas significativas principalmente para a região leste de Alagoas.

De acordo com ele, as regiões do Litoral, Zona da Mata, Baixo São Francisco e até o Agreste do estado serão mais acometidas pelas chuvas durante esse período, que tem início na segunda semana de abril e vai até meados de agosto.

O governo de Alagoas vem realizando ações de preparação para enfrentamento do período chuvoso. Na última quarta-feira (29), a Semarh realizou um workshop para debater o planejamento e a projeção climática e, nesta terça-feira (4), o governo realizou uma reunião sobre o Plano de Acionamento Interinstitucional para o período chuvoso.

O workshop contou com a participação de representantes da Ufal, Unit, Cesmac, Defesa Civil Estadual, Defesa Civil Nacional, Coordenadorias Municipais de Defesa Civil, Cemaden, ANA, Inpe, Inmet, Centros Estaduais de Meteorologia, Crea, secretarias de Estado, Corpo de Bombeiros, Exército, PMAL, Samu, Casal, Assembleia Legislativa, AMA, entre outros.

Com a implantação dessa nova Rede, o estado passará a ser o primeiro estado do Brasil com cobertura de todos os municípios, em tempo real, das condições meteorológicas e do monitoramento de desastres naturais.

Cidades como Feliz Deserto, Pilar, Porto Calvo, Jundiá, Flexeiras, Arapiraca, São Miguel dos Campos, Igreja Nova, Piaçabuçu, Batalha, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Olho d'Água do Casado, Teotônio Vilela e Penedo terão as estações instaladas já no período chuvoso de 2023.

Até julho de 2022, ao menos seis pessoas morreram e 56 mil ficaram desabrigadas ou desalojadas por conta das fortes chuvas registradas em Alagoas. Foi o maior volume de chuvas registrado no Estado nordestino desde 2010.

*Estagiária sob supervisão