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Governo estadual manda tirar árvore de Natal montada pela Prefeitura de Maceió na orla
PGE promete acionar a Justiça de Alagoas contra montagem do equipamento

O governo estadual de Alagoas solicitou nesta sexta-feira, 18, a retirada da árvore de Natal que está sendo montada na orla da capital, anunciada pela Prefeitura de Maceió. O Estado também vai acionar a Justiça contra a montagem do equipamento.
Caso finalizada a montagem, a estrutura terá 37 metros e será a maior exposta na capital alagoana. Ela começou a ser erguida por equipes da Superintendência Municipal de Iluminação Pública (Sima) na quarta-feira, 16.
De acordo com nota encaminhada ao EXTRA, a Prefeitura de Maceió não teria consultado, solicitado e nem comunicado o Estado sobre a implantação do ornamento no Marco dos Corais, que é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
“Diante dessa situação, a Sedetur encaminhou, por ofício, uma notificação à Prefeitura de Maceió, solicitando a retirada do material, num prazo de 12 horas, sob pena de medidas judiciais cabíveis e responsabilização da Prefeitura sobre qualquer situação de risco à população e visitantes”, explicou.
Além da solicitação para que a estrutura seja retirada, a Procuradoria Geral do Estado confirmou que ajuizará uma ação contra a instalação da árvore - que pesa 10 toneladas.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (CREA) também foi acionado para realizar uma avaliação técnica, devido ao risco de acidente com o equipamento instalado.
“A missão do CREA é verificar se existe um profissional habilitado para fazer a construção da árvore e responsável pelos cálculos de estrutura entre outros dados. Vamos averiguar se existe esse profissional e existindo, ela estará legalizada da nossa parte”, explicou a assessoria do órgão por meio de nota ao EXTRA.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Maceió para questionar se de fato não houve comunicação com a pasta estadual sobre a montagem do equipamento e para saber quais providências serão tomadas, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para futuros esclarecimentos.
