As gestões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Centro Universitário Cesmac retomaram a obrigatoriedade do uso de máscaras dentro de lugares fechados nas instituições de ensino. 

A decisão da Ufal atende à Resolução nº 81/2022 do  Conselho Universitário (Consuni), aprovada em setembro deste ano, e segue Nota Técnica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS).

A Nota Técnica do MS faz o alerta sobre o aumento do número de casos de covid-19 e circulação de novas linhagens da variante Ômicron, com ênfase nas sublinhagens BQ.1, BA.5.3.1. “Os dados epidemiológicos da covid-19 no mundo e no Brasil indicam a necessidade de contínuo monitoramento epidemiológico do SARS-CoV-2 e variantes. Até 11 de novembro de 2022, são 34.908.198 casos e 688.656 óbitos acumulados de covid-19 no Brasil”, destacou o documento.

De acordo com o reitor Josealdo Tonholo e a vice-reitora Eliane Cavalcanti, essa medida é para proteger todas as pessoas que fazem parte da comunidade da Ufal e também a sociedade de uma maneira geral. “Estamos em alerta e em contato permanente com autoridades sanitárias. Não queremos fazer alarde, mas é necessário nos precaver para evitar contaminação. O uso de máscara é importantíssimo e precisamos nos preservar, principalmente em locais fechados e com grande fluxo de pessoas circulando”, reforçou a vice-reitora.

“Vale salientar que a Resolução do Consuni em seu artigo 4º recomenda que a comunidade universitária continue fazendo uso de máscara de proteção em locais fechados. Isso é permanente porque o uso de máscara protege todas as pessoas e evita disseminação. Não estamos livres do coronavírus e não podemos baixar a guarda. Não é obrigatório, mas é recomendável”, afirmou Tonholo.

A decisão do Cesmac foi publicada por meio de nota nas redes sociais e engloba salas de aula, auditórios, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e outros, onde ocorra atividade com a concentração de pessoas.

"A medida foi tomada considerando o aumento do número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo para a COVID-19, com incidência entre crianças, adolescentes e na população adulta, com referido aumento de casos, igual afetação à comunidade universitária", informa a nota.

*Com assessoria