Motoristas maceioenses correram para os postos de combustíveis da cidade nesta quinta-feira (10) para abastecer antes da aplicação do reajuste anunciado pela Petrobrás, que já começou a valer. 

Na manhã de hoje (11) o Procon Maceió percorreu postos da capital alagoana para fiscalizar a aplicação do reajuste de 18,8% na gasolina, 24,9% do diesel e o gás de cozinha, que também sofreu reajuste em 16%, do preço do GLP após 152 dias.

O diretor-presidente do Procon Maceió, Leandro Almeida deu entrevista há pouco a uma TV local sobre o assunto. De acordo com ele, as punições para quem aplicar reajuste acima do teto proposto pela estatal variam de multa de R$ 700 mil até R$ 8 milhões de reais a depender se foi a distribuidora, o posto ou quem antecipou o reajuste que ainda será aplicado. O novo valor depende do outros fatores, como o preço aplicado nas refinarias e o repasse das distribuidoras. 

“Estamos acompanhando, devido a toda situação, principalmente a internacional. A gente precisa lembrar que parte dos acionistas da Petrobras são investidores internacionais e que o Brasil compra combustível de fora. As refinarias praticam o preço com base no campo internacional e o câmbio está bastante elevado devido a toda a situação enfrentada na Rússia [Guerra na Ucrânia]. Isso também interfere no preço aqui nacional. Tudo isso será avaliado para verificar se existe algum abuso”, pontua Almeida.

Como denunciar?

O cidadão maceioense pode entrar em contato com a instituição por meio do telefone 199, 0800 082 4567, pelo WhatsApp 82 98882-8326 ou por e-mail, no [email protected].

Para realizar as denúncias, o consumidor precisa inserir a nota fiscal cotendo o preço da gasolina ou enviar a foto do preço.
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