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TJAL investe R$ 1,5 milhão em segurança da informação
Diati promoveu ações para garantir mais segurança e melhor disponibilidade dos serviços de tecnologia do Judiciário alagoano

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) investiu R$ 1.568.268,50, no último ano, na compra de equipamentos para proteção de dados e para garantir maior velocidade nos serviços de tecnologia do Judiciário alagoano. As ações de melhoria da infraestrutura na área de informática foram executadas pela Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação (Diati), por intermédio do Fundo Especial de Modernização do Judiciário de Alagoas (Funjuris) e do Comitê de Governança de Tecnologia da Informação, presidido pelo desembargador Fernando Tourinho.
"Como destaques, nós temos a aquisição de switchs, o que garantiu alta velocidade de comunicação entre os serviços e o Data Center [centro de processamento de dados], atualização da política de backup e aquisição de equipamentos para salvaguardar os dados, segregação da rede interna para melhorar a segurança computacional e atualização da Central de Monitoramento de Incidentes", enumerou o diretor adjunto de Tecnologia, José Baptista.
De acordo com o analista judiciário e chefe de departamento da Diati, Armando Gonçalves, o switch permite que os servidores do Judiciário tenham uma comunicação mais rápida com o Data Center. "Com isso, o Sistema de Automação do Judiciário (SAJ) fica mais rápido. Aquelas perdas de comunicação não existem mais, o servidor nota o aumento na velocidade do trabalho dele e os usuários dos serviços do Tribunal também notam que o SAJ está mais responsivo, que demora menos para responder".
Para evitar o ataque de hackers, problema enfrentado por diversas instituições públicas e privadas no mundo todo, foi realizada a atualização da política de backup do TJAL. Além de aquisição de novos equipamentos, aumentaram a segurança armazenando os dados em lugares diferentes e estabelecendo o tempo que essas informações ficarão guardadas no Judiciário.
Outra medida de segurança da informação adotada foi a segregação da rede interna do Judiciário em duas, sendo uma utilizada pelos servidores e a outra pela Diati para gerenciar os equipamentos de tecnologia.
"Melhora a segurança porque, normalmente, os primeiros computadores a serem invadidos são os dos servidores que acabam baixando vírus, clicam em botões errados. Com a rede segregada, o atacante vai demorar um tempo maior para achar a outra rede, não vai ter acesso direto, vai ter que caminhar pela rede e, com ele demorando mais, nós também teremos mais tempo para pegá-lo", esclareceu Armando.
A atualização da Central de Monitoramento de Incidentes também garantiu à Diati um poder de resposta mais rápido para problemas na área de informática de todo o Judiciário alagoano. A central consegue ainda acompanhar, em tempo real, quando a temperatura dos equipamentos aumenta, evitando danos por superaquecimento.
"Nós conseguimos ver em tempo real falha de link, por exemplo. Muitas vezes quando as pessoas ligam para a Diati para avisar que o link de determinada comarca está offline, já tínhamos percebido, há algum tempo, e já estávamos trabalhando para restabelecer o serviço. Nós monitoramos não só os links, mas também os equipamentos, e quando falo equipamentos não me refiro às máquinas dos servidores. São os equipamentos de gerência do Tribunal, o que faz o TJAL rodar", esclareceu.
