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Com segunda menor taxa do país, AL “salva” 3 mil vidas na pandemia
Dados do Ministério da Saúde mostram que os alagoanos lidaram melhor com a pandemia do que a média nacional

Dados do Ministério da Saúde mostram que os alagoanos lidaram melhor com a pandemia do que a média nacional. Segundo o jornalista Edivaldo Júnior, se tudo sair como esperado, o novo coronavírus perderá força em Alagoas a partir de julho.
Em números absolutos, o Estado tinha registrado até esse domingo (27) 214.509 casos confirmados e 5.281 óbitos por Covid-19. É o quinto menor no total de óbitos de todo o país. Atrás apenas de quatro Estados com populações menores, todos do Norte (AC 1.736, AP 1.824, RR.1.731 e TO 3.179).
No Nordeste ficou abaixo até de Sergipe (5.652 óbitos), que tem população bem menor. Aqui são 3,3 milhões. Lá, 2,2 milhões de habitantes.
Os números do Ministério da Saúde, até esse domingo, revelam 513.474 mortes por Covid-19 no Brasil e taxa de 244,3 por 100 mil habitantes. Em Alagoas, foram 5.281 mortes ou 158,2 por 100 mil.
Se a taxa do Estado fosse igual à do país, seriam 8.115 mortes por Covid-19 – uma diferença de 2,83 mil vidas. Ou seja, Alagoas evitou quase 3 mil mortes na pandemia.
O cenário poderia ser ainda mais grave, dependendo da comparação. O pior Estado no país até o momento é Roraima, com 6.113 mortes ou 344 por 100 mil habitantes. Com taxa igual, Alagoas teria registrado 11.427 óbitos ou 6,2 mil mortes a mais.
Ranking
A mortalidade por 100 mil habitantes por Covid-19 em Alagoas (158,2) é a segunda menor do país, atrás apenas do Maranhão (126,7).
O ranking do Ministério da Saúde revela ainda que o Nordeste tem a menor mortalidade dentre as cinco regiões do país. Com 184,7, está abaixo da média nacional e com uma diferença grande em relação à maior taxa, no Centro-Oeste, com 294,5.
O Nordeste registrou até esse domingo 105 mil óbitos por Covid-19. Com taxa igual à do Centro-Oeste, teria registrado 70 mil mortes a mais, com a perda de 175 mil vidas de nordestinos.
Diferenças
A região Nordeste adotou regras mais rígidas de isolamento social desde o início da pandemia, mesmo sofrendo pressão política interna e externa de negacionistas ou de setores do empresariado.
Em Alagoas não foi diferente. Ainda assim, o Estado deve sair melhor da pandemia bem melhor que a maioria dos Estados brasileiros.
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