Pela primeira vez em Alagoas tem, simultaneamente, quase 300 pacientes internados em UTIs exclusivas para Covid-19. Isso somente na rede pública. Segundo informações do Blog do jornalista Edivaldo Júnior, os números apontam para uma queda na taxa de ocupação de leitos em 24 horas. 

Na quarta-feira (17), segundo dados do boletim da Secretaria de Saúde do Estado, 290 UTIs estavam ocupadas. Na quinta-feira (18), eram 292 pacientes em UTIs, o recorde da pandemia (e de toda a história) em Alagoas.

Mesmo com a alta no número de pacientes, a taxa de ocupação de UTIs caiu de 89% na quarta para 81% na quinta. A queda se deu porque a Sesau-AL conseguiu aumentar o número de tratamentos intensivo. De 327 para 361, de um dia para o outro.

O total de leitos também é recorde. Em janeiro, eram 187. Agora quase o dobro.

“Melhoramos hoje porque conseguimos abrir 14 leitos (UTIs) no metropolitano e 9 no Veredas. Deu uma distensionada. Vamos continuar lutando para abrir mais leitos”, aponta o secretário Alexandre Ayres.

Apesar do “alívio” no sistema de regulação de leitos, o que pode evitar que Alagoas enfrente filas de espera por UTIs – a exemplo do que está acontecendo no momento em Estados ricos, a exemplo de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – é a redução da velocidade de contágio do novo coronavírus. Para isso, no momento, os especialistas recomendam isolamento social e vacina.

A abertura de novos leitos não é, importante lembrar, um convite para a aglomeração. A taxa acima de 80% é preocupante. Se conseguir uma vaga na UTI já não anda fácil, difícil é conseguir sair de lá vivo ou sem sequelas. Melhor prevenir e torcer para que a vacina avance rapidamente.