Nesta terça-feira (01), a ONG Transparência Internacional Brasil divulgou o ranking que avalia os portais de transparência dos 26 estados e do Distrito Federal, buscando classificar as unidades da federação baseada no nível de transparência. A escala de avaliação vai de 0 a 100, na qual os estados vão obtendo maiores notas a medida em que são transparentes. O estado de Alagoas, juntamente aos estados do Ceará, Espírito Santo e Rondônia, encabeça o ranking com a pontuação máxima de 100 pontos. 

O objetivo é avaliar detalhadamente o nível de transparência e o modo como tal transparência é promovida em relação às contratações emergenciais realizadas no período da pandemia da Covid-19, tendo sua primeira edição divulgada no dia 21 de maio. Para o ranking do mês de setembro, também foram avaliadas as doações, os programas de estímulo econômico e as medidas de proteção social.

Para chegar às pontuações, a ONG analisa os portais da transparência através de cinco dimensões: Contratações Emergenciais; Legislação; Doações; Medidas de estímulo econômico e proteção social e Controle Social, que por sua vez se subdividem em categorias, totalizando 46 esferas de avaliação. Tendo tais critérios avaliados, Alagoas ocupa o primeiro lugar com 100 pontos. O último lugar ficou com estado do Acre, com 38 pontos.

Em maio, na primeira edição do ranking, Alagoas ocupava a 19º posição com 51,9 pontos, considerada pela ONG uma classificação regular. Em junho, o estado subiu dez posições e passou a ocupar o 9° lugar com 88,6 pontos, classificado como ótimo. Já ao final do mês de julho, mantendo a classificação como ótimo, dividia o quarto lugar com o Amapá, Distrito Federal e Goiás, com 98,7 pontos. Agora, na quarta edição do ranking conseguiu o marco de alcançar o primeiro lugar com a pontuação máxima de 100 pontos. 

O ranking das capitais

Além de classificar os estados, a ONG Transparência Internacional Brasil também elabora um ranking entre as capitais do país. Apesar da crescente nota de Alagoas como um todo, a capital do estado ocupa o último lugar da lista, juntamente a Teresina, São Luís e Aracaju, com pontuação 51, considerada regular. 

Na edição de maio, Maceió ocupava a décima sétima colocação, com pontuação 39,2 e classificação ruim. Em junho, estava na vigésima terceira posição, com a classificação regular e 43 pontos. Ao final de julho, a capital alagoana obteve 65,8 pontos e considerada pela ONG como boa. Atualmente, encontra-se na posição 25, com 51 pontos e classificação regular.