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Adoniran Guerra rebate acusações de ex-secretária Monica Pessoa
Ele destaca a seriedade em divulgar informações de uma reunião realizada com autoridades do município

Em entrevista à Rádio Novo Nordeste, na última quinta-feira (31), Adoniran Guerra, coordenador geral de licitações da prefeitura de Arapiraca, explicou o procedimento administrativo adotado na aquisição das carteiras escolares. Adoniran foi denunciado pela ex-secretária de Educação Municipal Mônica Pessoa Teixeira, e responde de acordo com os parâmetros estabelecidos pela legislação federal.
Nessa entrevista, ele esclarece questões oriundas do áudio que foi divulgado pela ex-secretária, onde ele destaca a seriedade em divulgar informações de uma reunião realizada com autoridades do município.
Na entrevista ele salienta a importância de planejamento de gastos de verbas públicas e destaca a falta de planejamento da secretária de educação. "Ao chegar no fim do ano o prefeito verificou que ainda tinha cerca de 20milhões de reais que a secretária por incompetência ou desleixo não tinha feito durante o exercício e que infelizmente tinha que ser aplicado esse recurso na educação, para que o município, o próprio prefeito e a secretária não fossem penalizados".
Adoniran diz que a partir daí o prefeito convocou uma reunião onde ficou combinado a realização de um mutirão dentro dos requisitos técnicos e legais, para que esse dinheiro fosse aplicado. E ficaria sobre responsabilidade da então secretária Mônica realizar levantamento e colocar suas demandas dentro da secretaria que atendesse a lei, logo depois a secretária enviou ofício solicitando a aquisição de duas mil carteiras. "Em anexo já colocou uma ata de qual ela queria que contratasse. Na secretaria mandamos fazer uma análise e nosso corpo técnico verificou que se tratava de um município com população inferior a de Arapiraca".
Em sua fala, ele informa que foi realizada uma pesquisa onde encontraram uma ata de uma cidade do Pará onde as carteiras tinham uma melhor qualidade e um preço inferior. "Assim falamos com o governo e o detentor da ata para saber se tinha disponibilidade de liberar essa aquisição para o município, visto que não dava tempo de realizar processo licitatório normal, tínhamos que fazer uma adesão porque dentro do tempo hábil e legal era possível adquirir as carteiras." ele completa que "Pegamos a ata e aderimos por um preço menor do que a ata indicada pela senhora secretária com um produto de melhor qualidade e mandamos tocar o processo."
Ele completa que a indignação da ex-secretária Mônica Pessoa iniciou quando a ordem de fornecimento chegou e ela detectou que a empresa não era a que ela havia sugerido que fosse contratada e negou-se a dá continuidade ao processo. Por fim ele informa que a reunião foi realizada para colocar as cartas a mesa e mostrar que a adesão era de produtos de melhor qualidade por um preço inferior e que não tinha motivos para não ser realizado. Ele destaca o trecho do áudio onde fala "processo de trás para frente" referindo-se que processo precisou ser realizado às pressas, correndo contra o tempo por incompetência na gestão.
Adoniran frisa que sua vida pública e privada não precisa ser escondida, que ele tem orgulho em não ter processos em sua vida. Destaca a contrariedade da edição do áudio e que está respaldado em documentação quanto a legalidade do processo e que em momento algum foi deixado de atender os quesitos legais.
