Economia
Geração de emprego em AL tem o maior desempenho do Nordeste
Estado também foi o segundo melhor país na criação de empregos com carteira assinada
A criação de empregos com carteira assinada em Alagoas registrou o maior crescimento do Nordeste e o segundo melhor do país em outubro, segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados na quinta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM).
De acordo com o levantamento, no mês passado o estado gerou 4.657 postos formais de trabalho – diferença entre as 19.504 admissões e os 14.847 desligamentos no período –, um crescimento de 1% ante o mês de setembro. A taxa só é menor do que a registrada no Distrito Federal, que lidera o ranking no País, com alta de 1,5%. No Brasil, o crescimento foi de 0,17%.
Na região Nordeste, o índice de empregos em Alagoas supera o Piauí, que aparece em segundo lugar com alta de 0,7%, Pernambuco (0,67%), Paraíba (0,51%) e Maranhão (0,48%). Em números absolutos, a criação de vagas com carteira assinada em Alagoas só fica atrás de Pernambuco, que abriu 10,5 mil postos formais de trabalho.
Na comparação com outubro de 2024, quando foram geradas 4.015 novas vagas em Alagoas, o crescimento na criação de emprego chegou a 16%. De acordo o levantamento, as contratações de outubro deste ano foram puxadas pelo setor de serviços, que geraram 2.271 postos formais de trabalho - o equivalente a 48,7% dos empregos criados no mês.
O Caged mostra também que no mês passado, todos os setores registraram saldo positivo de emprego. Depois dos serviços, a indústria aparece em segundo lugar do ranking, com a criação de 783 postos. Em seguida aparecem a construção (755), comércio (499) e agropecuária (349).
Com o resultado de outubro, Alagoas apresenta um saldo de 16.347 vagas de trabalho com carteira assinada no acumulado do ano, um crescimento de 3,51% ante o mesmo período do ano passado.
Atualmente, o setor privado conta com um estoque de 482.590 postos formais de trabalho. Os serviços respondem por 239.222 vagas, seguidos pelo comércio (108.380), indústria (83.621), construção (34.365) e agropecuária (16.995).

