Economia

PIB de AL cresce acima da média nacional: “é preciso estratégias”, diz senador

De acordo com os dados apresentados, estima-se um crescimento de 6,50%, em relação ao mesmo período de 2020

Por Blog Edivaldo Júnior 31/12/2021 07h07
PIB de AL cresce acima da média nacional: “é preciso estratégias”, diz senador
O senador alagoano Renan Calheiros (MDB-AL) - Foto: Reprodução

O Governo de Alagoas divulgou, nesta quinta-feira (30), a estimativa anual até o terceiro trimestre de 2021 do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. A apresentação ocorreu na sede da Seplag, que é responsável pelo levantamento junto ao IBGE.

De acordo com os dados apresentados, estima-se um crescimento de 6,50%, em relação ao mesmo período de 2020. O avanço é justificado pelo resultado positivo em todos os setores: Agropecuária (9,82%), Indústria (7,89%) e Serviços (5,39%).

De acordo com os dados, o PIB alagoano superou a média nacional. Em 2020 o de Alagoas caiu 0,3%, enquanto o do país recuou 3,9%. Até o terceiro trimestre, o PIB estadual cresceu 6,5% ate 5,7% da média nacional.

Nas redes sociais, o senador Renan Calheiros (MDB) comentou o resultado. “A gestão é determinante para a economia. É preciso estratégia, equipe e decisões acertadas”, avalia.

Para o senador, a alta do PIB reflete os investimentos realizados tanto setor público quanto privado que fortalecem a economia alagoana.

Peso do agro


Segundo dados da Seplag, o agronegócio foi o setor que teve melhor desempenho este ano no PIB de Alagoas.

No acumulado do ano de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior, a agropecuária variou positivamente em 9,82%, tendo em vista crescimento nas estimativas de produção das lavouras: cana-de-açúcar (18,04%), laranja (9,61%), banana (24,74%), abacaxi (4,85%), coco-da-baía (0,76%), amendoim (0,79%), feijão (em grão) (75,64%), milho (34,62%), tomate (10,71%), arroz (47,03%) e batata doce (2,31%). Os demais produtos: fumo (em folha) (-4,26%) e mandioca (-1,86%) tiveram variação negativa.

Já a indústria alagoana expandiu 7,89%, acarretado, em especial, pelo comportamento observado em seus subsetores: indústria de transformação (28%), construção (9,74%), eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (17,13%). Em contrapartida, o subsetor indústria extrativa apresentou queda de 26,36%, motivada pela redução na produção de petróleo e gás natural.

O setor de Serviços (5,39%) teve seu crescimento influenciado pelos subsetores: administração, educação e saúde pública, defesa e seguridade social (6,92%); comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3,99%); atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (4,52%); alojamento e alimentação (6,34%); e transporte, armazenagem e correio (13,78).