Nessa terça-feira (14), o plenário da Câmara dos Deputados transformou-se em comissão geral para debater a situação das termelétricas e, principalmente, o preço dos combustíveis, cujo os recentes aumentos causam pressão no bolso do brasileiro.

Antes da reunião, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mandou um recado em seu Twitter.

“Tudo caro: gasolina, diesel, gás de cozinha. A Petrobras deve ser lembrada: os brasileiros são seus acionistas”, disparou Lira.

Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados já havia questionado o peso do ICMS no valor dos combustíveis. Mas ele sabe que o problema é outro.

Nem Alagoas, nem outro Estado da federação aumentou a alíquota do imposto estadual nos últimos anos. O ICMS não muda desde 2015. A mudança foi no preço da Petrobras.

Na sessão dessa terça, deputados de diversos partidos cobraram mudança na política de preços de combustíveis da Petrobras, que desde 2016 acompanha a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional e do dólar.

É a chamada política de paridade internacional (PPI). Se a companhia baixa o preço, o consumidor paga menos e a arrecadação é menor também nos Estados. Se acontece o contrário, todos pagam mais, incluindo impostos.

O assunto foi discutido com o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, em comissão geral no Plenário da Câmara dos Deputados.

Tira dúvidas

A Petrobras tem um guia que pode ajudar a esclarecer como é a política de preços de combustíveis no país. No caso do GLP, o gás de cozinha, que foi tema de debate na Assembleia Legislativa de Alagoas nessa terça-feira, o preço médio do Estado é o quatro menor do país, embora o ICMS praticado no Estado seja um dos maiores, de 18%.

Confira os preços de venda de combustíveis da Petrobras clicando aqui.