Cooperativismo

Eleições na OCB-AL devem ser supervisionadas por entidade nacional

Por BCCOM Comunicação 04/04/2022 18h06 - Atualizado em 04/04/2022 21h09
Eleições na OCB-AL devem ser supervisionadas por entidade nacional
Sede da OCB Alagoas, em Maceió - Foto: Google Maps

Em Brasília/DF, representantes do movimento “Muda OCB-AL” entregaram, nesta segunda-feira,4, à superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, uma carta externando a preocupação do grupo com relação aos rumos da Assembleia na OCB Alagoas (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas).

O processo chegou a ser suspenso pela justiça de Alagoas em fevereiro e está previsto para o dia 20 deste mês.

O movimento, que é formado por cooperativas de diferentes segmentos, solicita ao Sistema OCB Nacional uma investigação visando garantir a legitimidade do processo de eleição estadual. O documento destaca o sentimento de insatisfação dos cooperativistas de Alagoas mediante os atos realizados pela atual diretoria, “que despertam forte indícios de irregularidades e vícios processuais com objetivo de manipular o resultado final da assembleia”.

A superintendente da OCB, Tânia Zanella, garantiu que a entidade fará tentativa de intermediar o diálogo e fará um esforço para garantir toda a transparência no processo de escolha da gestão que assumirá a OCB-AL.

Para Romulo Dantas, presidente da Cooperativa dos Produtores Qualificados (Copaq), o movimento segue interessado no fortalecimento do setor. “Precisamos de um pleito transparente e pautado pelo diálogo. Queremos uma entidade que represente todo o cooperativismo e fortaleça esse setor”, destacou Dantas.
O presidente da Coopaiba Alagoas, Antonino Cardozo, destacou a importância da OCB para o cooperativismo. “Atualmente há uma prática de exclusão e resistência quanto a publicidade dos atos formais de registros das cooperativas. Isso vai de encontro aos parâmetros de fortalecimento e cooperação. Precisamos de uma OCB forte, por isso estamos abertos ao diálogo e queremos a ampla participação das cooperativas”, denuncia Cardozo.