Estudo aponta que eventos do agronegócio deixam de ser transacionais e passam a funcionar como comunidades de aprendizado

Segundo a análise, mais de 50 mil profissionais participam anualmente desses eventos

Por João Costa 16/12/2025 18h06
Estudo aponta que eventos do agronegócio deixam de ser transacionais e passam a funcionar como comunidades de aprendizado
Mais de 50 mil profissionais participam anualmente desses eventos - Foto: Assessoria

Um levantamento realizado a partir de 150 eventos do setor agro nos últimos quatro anos indica uma mudança estrutural na forma como empresas e produtores interagem em encontros técnicos.

Segundo a análise, mais de 50 mil profissionais participam anualmente desses eventos, que vêm incorporando demonstrações de campo, experiências imersivas, formatos híbridos e dinâmicas interativas. A transformação responde a um desafio histórico do setor: a dificuldade de levar inovações do laboratório ao campo.

O estudo mostra que eventos com demonstração prática registram 40% mais engajamento e reduzem a distância entre lançamento e adoção de tecnologia, que pode chegar a 3 a 5 anos em algumas regiões. A pesquisa também aponta o avanço do formato híbrido, com lives técnicas que registraram 490 conexões simultâneas e mais de 1.500 participantes no total, ampliando o acesso de produtores de diferentes estados.

Dinâmicas interativas, como gamificação e totens de participação, têm desempenhado papel relevante na qualificação do público, gerando até 2.627 interações úteis em um único evento analisado. O Centro-Oeste aparece como polo de testes, com mais de 35 encontros estratégicos mapeados em cidades como Primavera do Leste (MT) e Luís Eduardo Magalhães (BA), reforçando seu papel como região de validação técnica.

A análise identifica cinco movimentos estruturais no setor:

1. O formato híbrido tornou-se padrão;
2. Comunidade supera transação;
3. Experiência prática acelera adoção;
4. Interatividade aumenta retenção;
5. O Centro-Oeste lidera o ciclo de validação.

Esses dados indicam que o agronegócio vive um ponto de inflexão. Eventos passam a atuar como ambientes de comunidade e aprendizagem contínua, aproximando produtores, especialistas e mercado, e acelerando o ciclo de adoção de novas tecnologias.

“Os dados mostram que o produtor busca clareza, proximidade e troca real com especialistas. A evolução dos eventos reflete exatamente essa mudança de comportamento no campo, onde a experiência prática pesa mais do que qualquer apresentação formal.”confirma Andreza Santana, Ceo da MCM Experience

Sobre o estudo:


A análise foi conduzida pela MCM com base em dados de eventos presenciais e híbridos realizados entre 2021 e 2025. Os encontros somam 300 milhões de impressões digitais e registram média de 95% de satisfação do público.

Serviço:
https://mcmbrandexperience.com.br/

Coluna do João Costa

João Costa é Jornalista, Assessor de Imprensa, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio de Comunicação pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil em Brasília, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. O mesmo possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.

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