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Número de hospitais e de leitos em Maceió ontem era um e hoje permanece o mesmo, enquanto iniciativa privada lucra

O prefeito de Maceió, JHC (PL), comprou o Hospital do Coração por R$ 266 milhões, com recursos da Braskem

Por Blog do JAL 29/09/2023 15h03 - Atualizado em 29/09/2023 16h04
Número de hospitais e de leitos em Maceió ontem era um e hoje permanece o mesmo, enquanto iniciativa privada lucra
Prefeito JHC com representantes do Hospital do Coração - Foto: Foto: Itawi Albuquerque/ Secom Maceió

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC(PL), utilizou os recursos oriundos do acordo com a Braskem para comprar um hospital que já estava pronto e operando, em Maceió. O antes privado Hospital do Coração, agora será o público e municipal Hospital da Cidade, anunciou J, em solenidade nesta sexta-feira, 29. 

Na noite anterior, a Prefeitura de Maceió, publicou em seu Instagram a chegada de mais um gigante à cidade, em alusão a outras ações escandalosas do gestor, como a cadeira gigante, a roda gigante e o skate gigante. A publicação serviu de burburinho para que o povo procurasse mais um objeto do tamanho de Golias pela cidade, quando, na verdade, tratava-se do anúncio da compra da unidade hospitalar pelo valor de R$ 266 milhões de reais. 

A compra do equipamento não é um problema. O problema é que com o recurso, vindo do acordo com a mineradora Braskem, JHC poderia construir um hospital próprio, que, somado ao já existente Hospital do Coração, aumentaria o número de leitos no município. JHC preferiu dar dinheiro à iniciativa privada e a quantidade de hospitais em Maceió que ontem era uma, hoje permanece a mesma. Bem verdade que o gestor prometeu, em releases e vídeos nas redes sociais, que em janeiro de 2024, a unidade contará com 220 leitos. 

A oposição foi rápida nas críticas e, junto com o anúncio, Renan FIlho, ex-governador de Alagoas e atual ministro dos Transportes, disparou: "Com esse dinheiro construí três em Maceió". Ronaldo Medeiros, deputado estadual pelo PT pediu que os vereadores da capital e órgãos de controle fiscalizem a compra como se deve, para que os maceioenses "não sejam lesados – mais uma vez – pelo marketing do prefeito". 

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